governo despreparado

Três meses de aceleração da Covid mostram erro mortal de Bolsonaro

“Enquanto parte da população agoniza e chora a morte dos entes queridos, o presidente faz festa, passeia a cavalo de forma fake, causa aglomerações e cria factoides”, criticou Humberto Costa

senador Humberto Costa leilão do pré-sal

Três meses de aceleração da Covid mostram erro mortal de Bolsonaro

Foto: Alessandro Dantas

No mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro desembarcou no Nordeste, o senador Humberto Costa (PT-PE) voltou a cobrar ações efetivas do governo federal de combate à pandemia do novo coronavírus no país, que segue pelo terceiro mês consecutivo de aceleração, já matou mais de 90 mil pessoas e infectou cerca de 2,5 milhões brasileiros, segundo os dados oficiais.

Para Humberto, o Brasil paga um preço mortal pelo descaso e a incompetência de Bolsonaro. “Enquanto parte da população agoniza e chora a morte dos entes queridos, o presidente faz festa, passeia a cavalo de forma fake, causa aglomerações e cria factoides”, criticou.

O presidente visitou nesta quinta (30) municípios do Piauí e da Bahia. Nas agendas, não respeitou as medidas de distanciamento social e, em alguns momentos, descumpriu a determinação do uso de máscaras. A inauguração da obra de abastecimento de água na cidade de Campo Alegre de Lourdes, no norte da Bahia, foi a principal justificativa de Bolsonaro para a visita ao Nordeste e também foi alvo de críticas, já que o sistema já foi inaugurado e está em funcionamento desde 2018.

“Na presidência, Bolsonaro elevou as notícias falsas a um outro patamar . Agora, ele também faz a inauguração fake de obras. Sem projeto e sem proposta para o país, ele decidiu reinaugurar projetos que foram realizados pelos governos anteriores e resolveu fazer isso aglomerando pessoas no meio de uma pandemia, onde o isolamento social tem sido fundamental em todo o mundo para salvar vidas”, afirmou.

O senador também criticou a falta de investimento do governo Bolsonaro e a ausência de políticas efetivas para o controle da doença no país. “Estamos há três meses sem ministro da Saúde e nem mesmo os recursos previstos para o combate à Covid-19 estão sendo usados. Dados do próprio Ministério revelam que a pasta gastou apenas 29% dos recursos que deveriam ser usados contra a pandemia. Enquanto isso, nos hospitais, os pacientes sofrem. Faltam até medicamentos para que as pessoas possam ser entubadas”, disse.

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