Criado oficialmente em 1984, o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras sem Terra (MST) completou, no dia 21 de janeiro, 35 anos de luta por justiça, democracia e pelo direito à terra por meio de uma reforma agrária popular no Brasil. A celebração da trajetória do MST aconteceu no último sábado (25) na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP), e contou com a participação de representantes da CUT, parlamentares, movimentos sociais e cerca de 400 militantes.
“Somos parceiros, irmãos gêmeos e o MST é um exemplo de combatividade e formação política não só para a militância dos movimentos sociais, como também para a sociedade brasileira”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Vagner lembrou que a exemplo da trajetória da CUT, a história do Brasil também é contada pelas ‘páginas da luta’ do MST. Segundo ele, a luta do MST, assim como a da CUT, é essencial “para a classe trabalhadora e para o país”.
“Estamos falando de desenvolvimento sustentável, de luta por direitos, da qualidade dos quase 70% dos alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, que chegam à mesa dos brasileiros e que vêm da produção da agricultura familiar e não do Agronegócio”.