Por conta de ua reforma, a intenção da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) era interditar a pista de pouso do aeroporto de Rio Branco durante todo o dia. Um alerta do senador Viana garantiu a revisão dessa medida, que seria “um prejuízo enorme para a aviação regional, para as pequenas aeronaves e para a população dos municípios mais distantes”, explicou.
“Mas o que não dá para ser compreensível é que as companhias, que tinham dois voos, passaram apenas um para a madrugada, e o outro deixou de existir”, queixou-se o parlamentar. Ele enfatizou que, com a mudança, o preço das passagens Rio Branco- Brasília decolou e chegou a bater na inacreditável marca de R$ 1,9 mil. Enquanto isso, voar de Rio Branco para Buenos Aires, passando por Brasília e Guarulhos não sai por mais que R$ 1,6. “O preço da passagem aérea no Brasil é o mais caro do mundo. E, se o passageiro vai para a Amazônia, é ainda mais caro”, afirmou.
Viana anunciou que vai encaminhar um requerimento à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para saber que medidas estão sendo adotadas pelas empresas aéreas para que elas possam voltar a operar regularmente durante o período diurno, no aeroporto de Rio Branco, a partir do dia 21 de dezembro deste ano, já que a pista vai estar liberada até abril, pelo menos, do próximo ano. “É um serviço que não é de luxo; é de primeira necessidade o serviço aéreo na Amazônia”, destacou, lembrando que, com apenas um voo noturno, a capital acriana fica impedida de sediar eventos”, queixou-se.