O programa de concessões do governo federal para a ampliação de investimentos em rodovias e ferrovias vem atender às expectativas de milhões de brasileiros que querem um processo permanente de desenvolvimento e prosperidade econômica, afirmou o senador Jorge Viana (PT-AC), em discurso ao Plenário, nesta segunda-feira (20/08). “O plano anunciado nos faz confiar cada vez mais no futuro.”
Para os céticos, Viana cita o exemplo do Programa de Aceleração do Crescimento. À época de seu lançamento, setores da oposição apostavam que ele não sairia do papel, mas a realidade mostrou que estavam errados. Hoje, o PAC consolidou-se como o grande responsável pela capacidade do país de resistir à crise financeira internacional, que desde 2008 inquieta grande parte das economias do mundo.
“O PAC criou as condições para que o Brasil possa sair de um marasmo de décadas e almejar ocupar um espaço de destaque no mundo”, afirmou o senador. Aliado à “mais exemplar política de inclusão social do mundo”, o modelo de desenvolvimento adotado nos governos petistas “quebrou paradigmas quando estabeleceu crescimento econômico com inclusão social e redução do desmatamento.”
Agora, aposta Viana, o Programa de Investimentos em Logística — que prevê parcerias com a iniciativa privada para Nacional de Concessões de Rodovias e Ferrovias — vem se somar ao esforço estruturante empreendido pelo governo. “Eu, particularmente, sou daqueles brasileiros que têm muita confiança. Daqui a uma década ou década e meia, é provável que o Brasil esteja entre as três maiores economias do mundo”, afirmou. O senador acredita que, nesse prazo, o País poderá alcançar uma distribuição de renda melhor do que a dos Estados Unidos.
Para que essa perspectiva se concretize, ele preconiza que o governo continue trabalhando na infraestrutura, fortalecendo a atividade industrial e o mercado interno, consolidando uma política de inclusão social “sem, obviamente, abrir mão de um cuidado especial com o meio ambiente.”
A questão ambiental é estratégica
Em seu discurso, Jorge Viana enfatizou o papel estratégico desempenhado pela preservação ambiental. Com o novo Código Florestal em debate no Congresso, o senador alerta que os radicalismos e os interesses particulares não podem se sobrepor aos interesses maiores do País. “É óbvio que a produção agropecuária brasileira – o agronegócio, a agricultura familiar – é estratégica para que o Brasil possa alcançar esse objetivo, esse sonho que acabo de descrever. Mas isso só vai acontecer se tivermos uma boa política de proteção para o meio ambiente”.
Cyntia Campos