“A presidenta Dilma fez economia no ano de 2014, e não foi R$1bilhão, não foram R$10 bilhões, foram muito mais de R$100 bilhões. Mas como que se deu isso? O governo federal fez economia e pegou o dinheiro, fruto da economia, e desonerou os custos do setor produtivo para manter a geração de emprego”, lembrou.
À época da aprovação da política de desonerações, que se iniciou em meados de 2012 e beneficiou mais de 50 setores da economia, lembrou o senador, diversos parlamentares que, hoje, acusam a presidenta Dilma de ter feito provocado desequilíbrio nas contas públicas, se manifestaram favoráveis à medida.
“Agora, talvez acostumados ao palanque eleitoral, alguns tentam passar uma versão que não é a que expressa à realidade. O Brasil é um País que tem ganhado respeito do mundo, pela maneira responsável com que o presidente Lula e a presidenta Dilma têm tratado as contas públicas”, disse.
Nova equipe econômica garantirá crescimento e ações sociais
O senador Jorge Viana também relembrou que, no início de 2003, houve reclamação dos parlamentares de oposição quando o ex-presidente Lula decidiu nomear Antônio Palocci como ministro para o ministério da Fazenda. Naquele momento, segundo Viana, foi feito um ajuste nas contas públicas que o PSDB, quando esteve na presidência da República, não teve capacidade de fazer. “O ajuste foi feito. O Brasil teve as contas arrumadas e cresceu”, destacou.
Durante a grave crise financeira mundial, que abateu diversas economias a partir de 2008, a presidenta Dilma, lembrou o senador, fez a opção de seguir com sólidas políticas sócias, a inclusão social e o pleno emprego, abdicando assim, de adotar o receituário da austeridade, que gerou desemprego em vários países, principalmente, na Europa. Apesar da decisão do governo brasileiro, as medidas adotadas acabaram por comprometer o crescimento do País. “A presidenta preferiu atender a classe trabalhadora”, enfatizou.
Agora, com a chancela da população que garantiu um novo mandato para Dilma Rousseff, a presidenta convidou um especialista em contas públicas, Joaquim Levy, para ser o ministro da Fazenda. Além disso, ressaltou Viana, a presidenta convidou um técnico “muito respeitado no País” para o ministério do Planejamento, Nelson Barbosa, e pediu que continuasse comandando o Banco Central o Presidente Alexandre Tombini.
“A nossa equipe econômica vai fazer os devidos ajustes para que se possa ter mais inclusão social, para que se possa ter mais emprego. E eu não tenho dúvida de que o Brasil inteiro há de ver. O ano de 2015, não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro, será um ano difícil. E nós haveremos de vencer”, salientou.