Viana: os que pregavam a ruptura agora pregam no deserto, falando sozinhos

Viana: os que pregavam a ruptura agora pregam no deserto, falando sozinhos

Viana: “não há como ficarmos discutindo uma agenda que agrava a situação financeira do País, que aumenta a despesa sem estabelecer de onde vem a origem do dinheiro”O senador Jorge Viana (PT-AC), primeiro vice-presidente do Senado, afirmou na tarde desta quinta-feira (13), em discurso na tribuna, que o lançamento da Agenda Brasil contendo temas que serão debatidos e votados vão melhorar o País. “Estamos superando a maior das crises, que é a da instabilidade política, a ameaça da ruptura das regras. A sociedade brasileira não quer mais a voltar a um passado que manchou a nossa história com o arbítrio e o autoritarismo. A conquista da democracia é definitiva”, afirmou.

Viana destacou a relevância de se lançar uma Agenda com propostas em diversos segmentos da sociedade e da economia e elogiou a iniciativa que partiu do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador parabenizou ainda a presença de senadores da oposição na reunião com os ministros da Fazenda e Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, respectivamente e os próprios representantes do Poder Executivo, pela capacidade de negociação. Ele considerou o encontro que teve a presença de 43 parlamentares fundamental para o pontapé inicial da superação da crise.

“Estamos virando a página dessa situação e trazendo agora algo que acho que resgata aquilo que sempre cobrei aqui: o respeito da sociedade com o Senado. Nós temos que ficar atentos às ruas, à opinião pública e entender que, ou acertamos o passo aqui, ou não estamos juntos. Muitos cobram que a presidenta tem a pior avaliação da história, mas a avaliação da Câmara e do Senado é pior do que a da presidenta, como mostram as pesquisas”, observou.

O senador ponderou que a atitude do Senado em lançar a Agenda Brasil não é um confronto com a Câmara. “O Senado é a instituição mais antiga do País, tem uma contribuição a dar. Desde o começo do ano buscávamos uma agenda e agora estamos acertando a mão, temas que serão debatidos, votados e que vão melhorar o País”, afirmou, acrescentando que “não há como ficarmos discutindo uma agenda que agrava a situação financeira do País, que aumenta a despesa sem estabelecer de onde vem a origem do dinheiro”.

O senador Raimundo Lyra (PMDB-PB), em aparte a Viana, mostrou-se otimista e disse que as pessoas, os trabalhadores, os empresários começam a acreditar num futuro melhor quando surgem as expectativas positivas da economia. “Tenho dito que o Senado não tem o dever somente; tem a obrigação de ser o poder moderador da República. Não podemos trabalhar aqui colocando a emoção à frente da inteligência, do bom senso e da objetividade. É através da recuperação da economia, do crescimento econômico, que nós vamos voltar a dar ao povo brasileiro aquele clima de satisfação que o presidente Lula criou nos seus dois mandatos. O povo brasileiro está muito mais exigente”, pontuou.

 

 

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