O parlamentar se disse solidário aos pedidos da categoria e afirmou que é necessária uma “boa remuneração” para os agentes e delegados da Polícia Federal. “É preciso também regras bem claras para as carreiras de Estado”, destacou Viana, colocando que não deve haver cerceamento da atividade desses profissionais e nem qualquer tipo de abuso por parte das autoridades policiais.
Viana disse esperar ainda que a Medida Provisória (MP) 657/2014 – que reorganiza as classes de carreira da Polícia Federal –, publicada no Diário Oficial da União de hoje, não acirre conflitos entre agentes e delegados. “Acho que faltou uma melhor mediação, porque não é possível que uma instituição tão importante como essa possa estar à mercê desse conflito”.
De acordo com o texto da MP, os delegados passam a ter maior autonomia e somente os integrantes da classe especial deste cargo podem assumir o comando da direção-geral da instituição. Além disso, o texto da matéria estabelece que o ingresso na carreira de delegado, por meio de concurso público, é exclusivo para bacharéis em direito com comprovação de três anos de atividade jurídica ou policial no ato da posse.
O senador afirmou ainda que foi durante os governos dos presidentes Lula e Dilma que a instituição pôde exercer as atividades com a devida autonomia. “E os resultados estão aí: o Brasil está mais bem equipado para combater o crime, para defender o que a Constituição estabelece”, afirmou.
