Viana presta contas do auxílio federal para restaurar cidades acrianas

Viana: os números são a melhor demonstração da real contribuiçãoApós uma das maiores cheias do Rio Acre – que chegou a atingir o nível recorde de 18,4 metros –, quando milhares de cidadãos ficaram desalojados devido aos alagamentos em cidades acrianas, a população local passa agora pelo momento mais difícil: a volta para casa. É o momento mais triste da tragédia, disse o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, durante pronunciamento ao plenário nesta quarta-feira (1º).

Os prejuízos, de acordo com o senador, são incalculáveis. “As prefeituras, com muita dificuldade, e o governador do Estado, Tião Viana, estão fazendo tudo que pode para diminuir o sofrimento das famílias”, constatou.

O parlamentar lembrou ainda o auxílio do Governo Federal aos municípios atingidos pelos alagamentos. “Eu sei que a imprensa acriana gosta quando a gente dá clareza e presta contas da ajuda, porque aparece muita gente dizendo que está ajudando, mas os números são a melhor demonstração da real contribuição.”

Ao todo, foram disponibilizados pelo Ministério da Integração Nacional, por meio da Defesa Nacional, R$ 9.873.821,00 para Rio Branco. Outras cidades afetadas que também receberam recursos foram Brasileia (R$ 2.105.270), Capixaba (R$ 41.013), Tarauacá (R$ 1.333.210) e Porto Acre (R$ 185.970).

Ao agradecer o apoio do governo, Viana lembrou as visitas feitas durante o período mais crítico dos alagamentos. Inclusive acompanhado pelo ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e da presidenta Dilma Rousseff. 

“Fiz inúmeras viagens ao Acre, nesse período de muito sofrimento do nosso povo. Em uma delas, fui acompanhando a presidenta Dilma, que foi pessoalmente prestar a sua solidariedade, dar o seu apoio, e para tomar, com base no que viu, as medidas necessárias para socorrer as prefeituras, o governo do Acre e, óbvio, as famílias atingidas”, disse.

Desde 2012, quando ocorreram alagamentos nas cidades próximas ao Rio Acre, foi implementado um sistema de monitoramento para prevenir os moradores que vivem na região. Com a adoção do sistema, desenvolvida pela Agência Nacional de Águas e pelo Ministério do Meio Ambiente, agora é possível alertar com antecedência sobre possíveis alagamentos devido ao aumento do volume de água do rio, o que evitou tragédias ainda maiores.

Carlos Mota

 

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