Ao discursar na tribuna do Senado na tarde desta quinta-feira (17), Viana informou que o governador Tião Viana decretou o Ano da Ciência e Tecnologia que será comemorado durante o evento, e também a celebração dos 50 anos da Universidade Federal do Acre. “Não posso deixar de agradecer aos ministros Paim, da Educação, Aloizio Mercadante e o governo da presidenta Dilma. A universidade do Acre vive uma verdadeira revolução do ponto de vista físico e do ensino, a um novo tratamento às universidades que o presidente Lula começou e que segue com a presidenta Dilma. O Acre está fazendo investimentos na universidade de mais de R$ 50 milhões”, disse ele.
Jorge Viana, que é primeiro-vice-presidente do Senado, cumprimentou o esforço da presidenta nacional da SBPC, Helena Nader, que nos últimos anos colocou seu empenho para que o Acre fosse a sede do evento. “Como o senador Anibal Diniz já disse, os hotéis do Acre estão tomados, as dificuldades de voos já são evidentes e é a primeira vez que o estado irá reunir milhares de pessoas”, afirmou.
Entre os dias 22 e 27, durante a 76º reunião da SBPC, serão realizadas 51 conferências, 62 mesas-redondas, 45 minicursos, 16 encontros, sete sessões especiais e cinco assembleias. Há uma sequência de temas, todos vinculados ao tema central onde o objetivo é chamar a atenção da sociedade para que o Brasil possa fazer melhor uso do conhecimento técnico-científico.
Mobilidade
Ainda em seu discurso, o senador Jorge Viana informou que na tarde desta quinta-feira (17) acompanhará representantes de diversos setores econômicos a uma audiência com o ministro dos Transportes, Paulo Passos, para discutir e encaminhar as tratativas relacionadas ao início das obras de recuperação da BR-364 no trecho Porto Velho (Rondônia)-Rio Branco (AC). “Sei que a licitação foi feita, que a empresa foi contratada, mas nossa preocupação é que podemos ter a volta das chuvas”, disse.
Viana alertou que as obras de recuperação da rodovia são vitais para a economia do Acre, assim como a construção da ponte sobre o rio Madeira. Há dois meses, por causa das fortes chuvas, a cheia do rio encobriu a rodovia, isolando o Acre do restante do Brasil. “Vamos cobrar agilidade para essas obras, porque o povo do Acre, o comércio e todo o estado ainda não recuperaram dessa tragédia ambiental que nós vivemos”, comentou.