“A associação entre o pouco volume de chuvas e a ocupação desordenada da região causou a morte das nascentes e a redução da cobertura vegetal em toda a região”, alertou. Ele acredita que “colocando o dedo na ferida”, o Congresso poderá atuar para ajudar a minimizar a situação e encontrar soluções para, ao menos, amenizar a situação .”Há muitas décadas o Brasil parece estar trabalhando para que a natureza reaja. Agora, ela está reagindo”, sentenciou o senador.
Viana acredita que a ausência de investimentos em muitos locais e a ausência de políticas públicas adequadas para lidar com o problema acabaram tornando a situação quase insustentável. É assim nas regiões metropolitanas de grandes cidades, como São Paulo e Belo Horizonte, onde a dificuldade de abastecimento já ameaça inclusive a economia local.
“Acho que, junto à Agência Nacional de Águas e outros órgãos competentes, poderemos fazer visitas à Região, conversar com as pessoas e tentar lidar com o problema”, defendeu.
Mesa diretora
Em seu pronunciamento, o senador também agradeceu pela recondução ao cargo de primeiro vice-presidente do Senado. Com dados do livro Contas Abertas, organizado pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), ele citou números que demonstram o interesse da atual direção da Casa em economizar recursos públicos. “Aliás, recursos que são do contribuinte”, enfatizou Viana.
Ele comemorou a redução de custos com o pagamento de horas extras dos funcionários, que caiu de R$ 63 milhões em 2010, para R$4,9 milhões em 2014 e das despesas com diárias e pagamento de passagens aéreas (redução de R$ 16 milhões, em 2010, para R$ 2,8 milhões, no ano passado). Disse ainda que essas economias são exemplos da gestão que ele pretende seguir defendendo.
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