Vitória: todos medalhistas paraolímpicos são do Bolsa-Atleta

Não é sempre que um programa de alcance social mostra resultados tão expressivos em tão pouco tempo. O Brasil conquistou o sétimo lugar nos Jogos Paraolímpicos de Londres. Nos dez dias de competições, os atletas brasileiros subiram ao pódio 43 vezes: 21 ouros, 14 pratas e 8 bronzes. Todas as medalhas paraolímpicas brasileiras em Londres foram conquistadas por competidores beneficiados pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte. Na delegação nacional, de 182 atletas, 156 (85%) são bolsistas. Os destaques ficaram para a natação e o atletismo, que ganharam juntos 32 medalhas para o Brasil, sendo 16 de ouro.

“A avaliação é a melhor possível, e atingimos nossos objetivos gerais. Conseguimos o sétimo lugar no quadro de medalhas e conquistamos 21 ouros, que também foi estabelecido pelo CPB”, afirmou o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrews Parsons, que destacou o apoio do Governo Federal na preparação do Brasil para os Jogos. O Ministério do Esporte destinou R$ 12 milhões para o Comitê Paraolímpico só neste ano. Para a pré-temporada em Manchester, foram R$ 3,5 milhões. “Tivemos um planejamento estratégico em conjunto com as confederações e com o Governo Federal, que garantiu apoio a todas as modalidades disputadas em Londres”, explicou.

Olimpíadas

O mesmo aconteceu com os atletas que disputaram as Olimpíadas de Londres – 42% dos competidores, em 32 modalidades obtiveram apoio por meio do programa Bolsa-Atleta. Para se ter uma ideia, dos 259 atletas classificados para os Jogos, 111 recebem o benefício.

Os atletas do País conquistaram 17 medalhas, melhor resultado da participação brasileira em Jogos Olímpicos. Entre os medalhistas, 10 são beneficiados pela Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte.

Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, o Brasil conquistou uma medalha de ouro na ginástica artística. Arthur Zanetti, 22 anos, beneficiário do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte. A judoca Sarah Menezes, também bolsista, ganhou medalha de ouro em Londres.

Bolsa-Atleta

O Bolsa Atleta, iniciativa gestada pelo Ministério do Esporte, dá ao competidor de alto rendimento, que não possua patrocínio, um salário mensal. O objetivo é permitir que os esportistas se dediquem integralmente aos treinos. Cada categoria recebe diferentes valores de auxílio. A contribuição mensal é de R$ 370 para atletas estudantis, R$ 950 para os esportistas nacionais, R$ 1.850 para os internacionais e R$ 3.100 para atletas olímpicos e paraolímpicos.

O programa já distribuiu mais de 18 mil bolsas e, só neste ano, 4.243 atletas são beneficiados em 53 modalidades dos programas olímpico e paraolímpico. “Um patrocínio pode durar ou não. O Bolsa é uma política de Estado para apoiar o atleta de forma consistente”, diz o diretor de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Marco Aurelio Klein.

Bolsa-técnico

O Bolsa Técnico – programa voltado a técnicos, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais de apoio ao atleta – começará a funcionar no ano que vem. Ele já está estruturado e os valores de financiamento serão definidos de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2013. A informação é do ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

Saiba mais sobre os jogos em: www.esporte.gov.br/londres2012

Com informações de agências onlines

To top