Volta a crescer o otimismo dos brasileiros com a economia, diz CNI

Os brasileiros voltaram a ficar mais otimistas em relação à economia, revelou pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Depois de três meses seguidos de queda, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) subiu 0,6% em março. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o indicador teve aumento de 1%.

De acordo com a CNI, a alta foi puxada principalmente pela melhoria nas expectativas sobre a inflação. A percepção de que os preços estarão sob controle nos próximos meses fez a confiança sobre a expectativa de inflação subir 6,9% em relação a fevereiro e 4,7% na comparação com março de 2012.

Os brasileiros também estão mais otimistas em relação ao orçamento doméstico e à capacidade de endividamento. Em março, o índice de expectativa com a situação financeira das famílias aumentou 0,5% e o indicador de endividamento cresceu 2,3%.

Na avaliação da CNI, a melhoria nos índices de confiança pode ter efeito positivo no crescimento da economia em 2013. Isso porque consumidores confiantes tendem a comprar mais.

Apesar de mais otimista, os brasileiros continuam mais cautelosos em relação a alguns aspectos da economia em 2013. O índice de consumidores que pretendem comprar bens de maior valor caiu 1,6% e a expectativa de que o desemprego vai cair apresentou recuo de 0,7% em relação a fevereiro. No mesmo período, o índice de expectativa em relação à renda pessoal teve queda de 0,6%.

“A interrupção na tendência de queda da confiança do consumidor é positiva para a economia, porque aponta para possibilidade de crescimento na demanda futura. Consumidores confiantes tendem a comprar mais”, explica o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Mesmo assim, os consumidores estão mais cautelosos com relação às compras de maior valor e ao desemprego. O índice de expectativa de compras de bens de maior valor caiu 1,6% e o de desemprego recuou 0,7% em relação a fevereiro. No mesmo período, o índice de expectativa em relação à renda pessoal teve queda de 0,6%.

Esta edição do INEC ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre 8 e 11 de março.

 

Com informações da CNI

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