“Apolônio nos ensinou que a perseverança e a honestidade de propósito serão sempre recompensados”, afirmou o senador.
Combatente na Guerra Civil Espanhola, na Resistência Francesa, no Levante Comunista de 1935, na resistência à ditadura militar de 1964, fundador do PT — é sua a ficha nº 1 de filiação ao partido — o militante Apolônio de Carvalho teria completado, na última quianta-feira, 100 anos de idade. A data, véspera do aniversário do Partido dos Trabalhadores, foi lembrada pelo senador Wellington Dias (PT-PI), em pronunciamento na tribuna do plenário do Senado.
Wellington recordou a fascinante trajetória de Apolônio, chamado pelo escritor Jorge Amado de “herói das três pátrias” por sua luta pela democracia e pela emancipação dos trabalhadores no Brasil, na Espanha e na França. “Ele foi um exemplo de militante internacionalista, um otimista incorrigível”, lembrou o senador.
Citando o ex-presidente Lula, em sua mensagem de pesar pela morte de Apolônio, em 2005, Wellington destacou a enorme capacidade desse militante da vida inteira de demonstrar “que vale a pena enfrentar a batalha pela igualdade e pela justiça social em qualquer tempo e em qualquer lugar do mundo”.
“Apolônio nos ensinou que a perseverança e a honestidade de propósito serão sempre recompensados”, afirmou o senador. “Ele foi dos maiores exemplos de bravura, de coragem e coerência da história brasileira” e, afirma Wellington, deverá sempre servir de inspiração ao PT. “Nesses 32 anos do partido, esse chamamento por processo de revigoramento, de reconstrução de novas ideias, novas bandeiras. Nossa missão é muito grande, concluiu”.
Cyntia Campos