Wellington: contradição marcou depoimento

Para o senador petista, ele sabia mais sobre as atividades de Cachoeira do que realmente revelou.

Wellington: contradição marcou depoimento

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O senador Wellington Dias (PT-PI) acredita que a situação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) está se complicando cada vez mais. Para Wellington, ele caiu em contradição diversas vezes, durante o depoimento na Comissão de Ética, desta terça-feira (29/05). “Primeiro, reconheceu que, mesmo as gravações sendo consideradas ilegais como ele vinha sustentando, a voz é dele. Nós estamos tratando não de uma ação criminal, não de uma investigação criminal. Nós estamos tratando de uma investigação de ética e decoro parlamentar”, explicou o senador.

Outro ponto que, na opinião do senador Wellington, depõe contra Demóstenes Torres, é a gravação de quando ele tentou orientar Carlinhos Cachoeira sobre as consequências que o projeto de regularização do jogo com caça níqueis, que tramitava no Senado, poderia ter sobre o contraventor. Nesse diálogo, Demóstenes disse a Cachoeira que “isso te pega”, ao se referir à criminalização dos jogos de azar.

“Quando se diz algo assim é que se sabe que o outro está errado, que está fora da legalidade. Isso leva também à compreensão de que ele sabia mais coisas sobre o Carlos Cachoeira do que ele tem afirmado. Como é que alguém conviveu tanto tempo e não conhecia uma coisa que o Goiás e o Centro-Oeste inteiro conheciam?”, afirmou Wellington, ao comentar a afirmação do senador Demóstenes de que não conhecia os negócios escusos do contraventor Cachoeira.

Para o senador Wellington Dias, negar esse fato depõe mais ainda contra Demóstenes. Principalmente, ao admitir que utilizava um aparelho telefônico, da Nextel, patrocinado por Carlinhos Cachoeira.

Eunice Pinheiro

Ouça a íntegra da entrevista do senador Wellington Dias

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