“Expliquei que tivemos muitos casos de privatização no governo de Fernando Henrique Cardoso onde o patrimônio público foi entregue a preço de banana. Citei, por exemplo, a venda da Vale do Rio Doce e um conjunto de empresas que foram privatizadas. No caso da concessão dos aeroportos, a União manterá o controle e a soberania”, disse Wellington Dias.
O senador lembrou que o interesse da iniciativa privada em se tornar sócia do governo em explorar os serviços aeroportuários, pelo regime de concessão pelo prazo de vinte anos, foi traduzido pelo ágio de 673% sobre o preço mínimo no caso do aeroporto de Brasília. O preço mínimo para explorar a concessão era de R$ 582 milhões e o Consórcio Inframérica pagará R$ 4,5 bilhões. “Os aeroportos são estratégicos e continuarão sob o controle público, reafirmando a soberania do País”, enfatizou.
Wellington Dias ainda rechaçou critica de Aloysio sobre indicações políticas feitas pelo governo. O senador considerou deselegante a afirmação do tucano de que o PT indica aliados para ocupar cargos de confiança, como para a Polícia Federal, Receita Federal ou para a presidência da Casa da Moeda do Brasil. “O senador Aloysio precisa entender que cabe ao partido que ganha a eleição montar sua equipe e, em casos de desvio de conduta, promove a substituição. O que não aceito é a oposição querer definir quem irá ocupar postos no governo”, afirmou.
Marcello Antunes
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