Senador piauiense espera pelas medidas asseguradas pelo governo federal para sanear empresa elétrica do estado
Wellington: prosperidade do interior do Piauí |
O estado do Piauí precisa de novos investimentos no setor elétrico para dar continuidade ao processo iniciado no governo do presidente Lula, que já levou energia à maioria das moradias rurais e contribuiu para que a economia local recebesse um impulso capaz de colocá-la entre as que mais cresceram, em todo o Brasil, na última década. A reflexão é do senador Wellington Dias (PT-PI) que, em pronunciamento ao plenário nesta terça-feira (29), expressou sua expectativa quanto ao anúncio das providências asseguradas pela presidenta Dilma para solucionar as dificuldades financeiras e de gestão da Cepisa, a empresa distribuidora de energia elétrica do estado.
Wellington relatou que a Cepisa chegou a ser oferecida em um leilão de privatização, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, “mas ela estava tão depauperada que sequer apareceram interessados”. A solução encontrada, já no governo Lula, foi federalizar a empresa, incorporando-a ao Sistema Eletrobras, que, até então, tratava exclusivamente da geração de energia e, por meio da aquisição de algumas empresas estaduais, passou a atuar também no campo da distribuição. “Foram feitos os necessários investimentos e o panorama do acesso à energia elétrica no Piauí mudou”, testemunhou Wellington, que foi governador do estado por dois mandatos (2003/2006 e 2007/2010).
Segundo o senador, foi o programa Luz Para Todos, do governo federal, executado localmente pela Cepisa, quem começou a mudar a face da eletrificação no estado. “Até então, tínhamos 80% das moradias rurais iluminadas pelas lamparinas de querosene”, relatou. Hoje, o quadro é outro: restam apenas 11 mil residências rurais sem acesso à energia elétrica e a meta é completar a universalização do serviço até o final de 2014, quando será encerrado o Luz Para Todos. Para que esse processo prossiga, o Piauí reivindica novos investimentos, da ordem de R$ 140 milhões, como parte do “bolo” de cerca de R$ 1 bilhão que está para ser liberado pelo governo federal para o setor.