Wellington rebate negativismo da oposição e da mídia sobre o Brasil

“O Brasil passou por uma revolução silenciosa, o que demonstrou que é possível somar crescimento econômico com distribuição de renda.”

“Para onde quer que se olhe, o que se vê é a
estabilidade, a oferta de trabalho, a recuperação
da autoestima e da sensação de bem-estar” 

O senador Wellington Dias (PI), líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo, subiu à tribuna do Senado, na tarde desta quinta-feira (21), para desconstruir as interpretações negativas de parte da mídia e da oposição sobre o atual momento que vive o Brasil. Segundo Dias, é “inquestionável” o quanto o País melhorou nos últimos 10 anos, sob o comando dos presidentes Lula e Dilma. “Para onde quer que se olhe, o que se vê é a estabilidade financeira, a oferta abundante de postos de trabalho, a recuperação da autoestima e da sensação de bem-estar do brasileiro, o respeito no exterior ao País, que reduziu a miséria a quase zero. Tudo mudou para melhor”, afirmou.

O líder do PT lembrou que o partido, quando assumiu a cadeira presidencial, recebeu uma nação em crise financeira crônica, com altos índices de desemprego e de cidadãos emigrando em busca de uma vida melhor. Mazelas, segundo Dias, deixadas pela política neoliberal do Estado mínimo. Mas os ideais e propostas históricos petistas foram postos em prática como política de governo e o resultado concreto pode ser verificado nas sucessivas avaliações positivas que a população tem feito.

 “Apesar da tentativa de desconstrução dos inegáveis progressos alcançados, o que permanece é a voz popular. Lula é o presidente mais popular e mais querido do Brasil; enquanto a Presidenta Dilma, conforme mostra pesquisa do Ibope, é a mais bem avaliada, em nossa história. E o PT nada mais fez do que transformar ideias e bandeiras em uma sociedade mais justa e igualitária, inclusive estável e sustentável”, ponderou.

 No centro dos ataques mais recentes está a Petrobras, que, como observou o senador, tem sido vítima de falsos alardes. Dias mostrou uma planilha do lucro líquido da empresa e comparou os números atuais aos de um ano antes do PT assumir a Presidência. E o resultado é que, mesmo atravessando o pior período da economia global desde a crise financeira de 1929, o lucro da empresa foi quatro vezes superior. Em 2002, a Petrobras registrou um lucro líquido de R$ R$8,98 bilhões; enquanto, em 2012, o valor chegou a R$ 22,180 bilhões.

Dias também rebateu as teses de que o investimento estrangeiro caiu. “Caíram os investimentos no mercado financeiro, principalmente fruto da especulação. O investimento direto, que interessa ao povo, que é direcionado à produção, para a geração de emprego e riquezas, esse também foi multiplicado. Nós tínhamos investimentos estrangeiros na casa de 16,5 bilhões de reais, em 2002, e subiu para 66,6 bilhões de reais no ano de 2012”, ressaltou.

O senador ainda fez questão de ressaltar – como provas de uma revolução sem armas vivida na gestão Lula-Dilma: o recorde das reservas, a taxa de juros mais baixa da história, a valorização permanente do salário, a nova condição de protagonista do Brasil no cenário internacional, a ascensão de mais de 26 milhões de brasileiros à classe média e o fim da tutela do FMI. “O Brasil passou por uma revolução silenciosa, sem um tiro sequer, sem desrespeitar a Constituição, o que demonstrou que é possível somar crescimento econômico com distribuição de renda”, enfatizou.

Catharine Rocha

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