Aníbal: placar não tira o brilho da Copa

A derrota do Brasil para a Alemanha, por 7 a 1, não minimiza o “sucesso da Copa do Mundo de 2014”. Esta é a avaliação do senador Aníbal Diniz (PT-AC) que, nesta quarta-feira (9), ocupou a tribuna para reafirmar a sua impressão positiva a realização do mundial, apesar do placar desastroso. “A minha expectativa em relação ao sucesso da Copa permanece a mesma. O governo brasileiro, os organizadores da Copa do Mundo no Brasil estão de parabéns, porque a Copa é um sucesso. É verdadeiramente a Copa das Copas”, afirmou.

Aníbal: placar não tira o brilho da Copa

Segundo o senador acriano, até o resultado do jogo da seleção brasileira na semifinal reforçam o clima amistoso da Copa do Brasil. “Todo mundo se sente absolutamente em casa. O Brasil é casa de todos os países, e os alemães provaram isso ontem ao se sentirem completamente à vontade para jogar o seu futebol como se estivessem na Arena Aliança, lá na Alemanha, porque jogaram absolutamente à vontade, mesmo com a torcida totalmente a favor do Brasil”, avaliou.

Lamentando a ausência do Brasil na final e a apatia do time no último jogo, Aníbal Diniz destacou que, assim como todo brasileiro, ficou triste e lamentou a “humilhação”. Para ele, “houve um apagão geral, do técnico ao atacante do time e o Brasil cometeu todas as falhas de uma só vez contra um time da qualidade da Alemanha”. Entretanto, advertiu que o dia de ontem não pode servir de motivo para que as pessoas passem a torcer contra a seleção ou até mesmo contra o País.

“A relação que temos com o time do coração é muito parecida com a relação que temos com os nossos filhos: às vezes, os nossos filhos cometem erros, e temos que chamar a atenção, temos que ser duros, ser rígidos, mas nem por isso deixamos de amá-los”, comparou.

O senador ainda ressaltou que é preciso tirar lições do que aconteceu, como, por exemplo, promover uma reestruturação do futebol nacional. Além disso, disse esperar que a disputa pelo terceiro lugar, marcada para o próximo sábado em Brasília, tenha uma final diferente. “Vamos entrar de cabeça erguida e tocar para frente. E, aí, vamos fazer o que o sambista sugeriu com muita competência: ‘levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima’”, finalizou.

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