O Partido dos Trabalhadores que “surge da necessidade sentida por milhões de brasileiros de intervir na vida social e política do País para transformá-la” completa 37 anos nesta sexta-feira (10).
Criado por um conjunto de sindicalistas, intelectuais e representantes dos movimentos sociais e da ala progressista da Igreja Católica, no dia 10 de fevereiro de 1980, o PT – após o golpe contra a democracia -, de acordo com os senadores de sua bancada, luta para defender o legado social construído por Lula e Dilma durante 13 anos e lutar contra os retrocessos apresentados por Michel Temer.
Os senadores do PT, nesses 37 anos do partido, destacam a força do partido, a sua linda história de construção junto aos cidadãos brasileiros e de sua aguerrida militância que mantém vivo o sonho de ver um País mais justo para todos.
A líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR) destaca que no Brasil, após 500 anos de existência do Brasil, surgiu um partido que represente a diversidade brasileira e chegou ao governo do país. “Mulheres, negros, minorias e pobres conseguiram romper o bloqueio democrático e começar a construir um projeto de justiça social. Este é o grande legado do PT”.
O líder do Bloco da Minoria, senador Humberto Costa (PT-PE) lembra que o PT terá papel fundamental na defesa do legado social que retirou milhões de pessoas da linha da pobreza e evitar que políticas recessivas alcancem aqueles que mais necessitam do auxílio do Estado. “Vamos procurar trabalhar de forma articulada, organizada e democrática para combatermos as políticas de regressão social”.
Ângela Portela (PT-RR) relembra as lutas políticas e conquistas sociais do PT nos últimos 37 anos. “Não se pode negar o compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. A adoção de políticas públicas de inclusão social, acesso e oportunidades deram início ao resgate da dívida social que ainda temos com o povo brasileiro”.
Para Fátima Bezerra (PT-RN), nos 37 anos do partido, é chegada a hora de reafirmar o compromisso do partido com a luta em favor da classe trabalhadora. “Mesmo diante de todos ataques, o PT permanece vivo e o número de filiados cresce. O PT continua com laços fortes junto as camadas populares. Por isso, nestes 37 anos de existência, queremos afirmar que se enganam aqueles que pensam em destruir o PT”.
O senador José Pimentel (PT-CE) enfatiza o papel de destaque que o PT teve no processo de redemocratização do País e na criação de oportunidades para a classe trabalhadora. “Vamos olhar para frente, corrigir os erros e continuar trabalhando pelo povo brasileiro”.
Para Paulo Paim (PT-RS) o momento é de resgatar bandeiras históricas do partido. “Precisamos gritar ainda mais alto e com as nossas gargantas roucas cantarolar aquelas velhas canções que outrora embalavam as nossas bandeiras”.
O senador Paulo Rocha (PT-PA) lembrou da trajetória do presidente Lula – primeiro operário a se tornar presidente do Brasil – e estadista reconhecido em todo o planeta, para mostrar como o PT e sua militância juntos podem realizar coisas grandiosas. “Enfrentamos e mudamos muita coisa nesse País graças ao nosso poder de mobilização e da força da nossa militância. Nossa militância nunca teve medo de ser feliz nesse País”.
Regina Sousa (PT-PI) destaca a força demonstrada pelo PT nos últimos dez anos resistindo a todo tipo de perseguição e injustiça, como a seletividade judicial e o massacre midiático. “Nenhum outro partido teria sobrevivido”.
Confira o depoimento dos senadores do PT (em ordem alfabética):
Ângela Portela – “Nestes 37 anos, muitas foram as lutas políticas e as conquistas sociais. Não se pode negar o compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. A adoção de políticas públicas de inclusão social, acesso e oportunidades deram início ao resgate da dívida social que ainda temos com o povo brasileiro”.
Fátima Bezerra – “Mesmo diante de todos ataques, o PT permanece vivo e o número de filiados cresce. O PT continua com laços fortes junto as camadas populares. Por isso, nestes 37 anos de existência, queremos afirmar que se enganam aqueles que pensam em destruir o PT”
Gleisi Hoffmann – “Depois de 500 anos um partido, representando a diversidade brasileira, chegou ao governo do país. Mulheres, negros, minorias e pobres conseguiram romper o bloqueio democrático e começar a construir um projeto de justiça social. Este é o grande legado do PT”.
José Pimentel – “Nesses 37 anos de existência, o Partido dos Trabalhadores fez muita diferença para a história do Brasil. Teve um papel fundamental na redemocratização, na luta pelos direitos sociais e nas conquistas da classe trabalhadora. No governo, criou oportunidades para milhões de brasileiros e brasileiras, defendeu a democracia, elevou o país no cenário internacional, promoveu a inclusão social e combateu o preconceito. Vamos olhar para frente, corrigir os erros e continuar trabalhando pelo povo brasileiro”.
Humberto Costa – “Assumindo a liderança do Bloco da Minoria no Senado Federal passou a ter um papel de articulação que envolve parlamentares de diversos partidos e em conjunto buscaremos traçar estratégias de oposição ao governo que aí está. Vamos procurar trabalhar de forma articulada, organizada e democrática para combatermos as políticas de regressão social”.
Paulo Paim – “O PT foi criado lá no início dos anos 80 para ser um farol para classe trabalhadora brasileira. Aos poucos ele foi forjando raízes nas cidades e nos campos com aço templado por mãos calejadas. E assim ele foi seguindo em frente, mostrando que um país de verdade só é de verdade mesmo quando respeita às diferenças e a dignidade do seu povo. Sair desse contexto é como escrever poemas sem gosto de poesia. Hoje o PT completa 37 anos. Fizemos muito para o nosso país e para a nossa sofrida gente. Mas nós precisamos avançar. Precisamos gritar ainda mais alto e com as nossas gargantas roucas cantarolar aquelas velhas canções que outrora embalavam as nossas bandeiras. Viva a militância do PT. Viva o povo brasileiro”.
Paulo Rocha – “Companheiros, valeu a pena. Depois de 37 anos o PT mudou esse País. Não só incentivamos e elevamos os sonhos da nossa geração, mas levamos o primeiro operário a presidir esse País, que se tornou o melhor presidente do Brasil, um estadista reconhecido em todo mundo. Recuperamos a soberania do nosso povo e da nossa gente. Por isso, é importante dizermos depois de 37 anos, valeu a pena. Não temos do que nos envergonhar. Temos de andar de cabeça erguida. Apesar de alguns erros cometidos, não traímos a classe trabalhadora, não cedemos e não nos deixamos vender aos poderosos. Enfrentamos e mudamos muita coisa nesse País graças ao nosso poder de mobilização e da força da nossa militância. Nossa militância nunca teve medo de ser feliz nesse País. Parabéns”.
Regina Sousa – “O PT e o que se pode chamar partido sobrevivente. Sobreviveu a si mesmo, a seus erros, sobreviveu ao massacre midiático que sofre intensamente há mais de 10 anos, sobrevive à seletividade da justiça brasileira e à traição culminado com o golpe desfechado pelos que se diziam parceiros. Nenhum outro partido teria sobrevivido”.
O PT e sua fundação
O Brasil ainda vivia sob a ditadura militar quando o Partido dos Trabalhadores (PT) foi fundado. Em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion (SP), o PT surgiu com a necessidade de promover mudanças na vida de trabalhadores da cidade e do campo, militantes de esquerda, intelectuais e artistas.
Foi em um contexto político, econômico e social marcado por intensas mobilizações que o líder sindical e principal fundador do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se um dos protagonistas da história de luta contra as injustiças existentes no País. E a primeira conquista veio com o reconhecimento oficial do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral do PT como um partido político brasileiro, em 11 de fevereiro de 1982.
Desde então, o partido vem disputando eleições e busca legitimar e consolidar a sua representatividade no Poder Executivo e nos parlamentos. Resultado desse empenho é a vitória nos pleitos para presidente da República de 2002, 2006, 2010 e 2014. Eleitos democraticamente, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff criaram políticas públicas para combater a miséria e oferecer oportunidades para o povo brasileiro. Hoje, mais de 22 milhões de cidadãos e cidadãs superaram a extrema pobreza.
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