O povo brasileiro segue colhendo bons frutos das políticas do governo federal de aumento real de emprego e renda, reajuste do salário mínimo acima da inflação, oportunidade de crédito com o Desenrola e valorização de programas sociais como o Bolsa Família.
Com o aumento do consumo das famílias, as vendas no varejo bateram novo recorde em abril, quarto mês seguido de aumento no volume negociado no comércio varejista, que acumula alta de 4,9% neste ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (13). O avanço foi de 0,9%, na comparação com março, que registrou 0,3%.
Se comparado com abril de 2023, as vendas no varejo avançaram 2,2%. Nos últimos 12 meses a alta é de 2,7%.
Os dados mostram também que o varejo cresceu 4,0% no segundo bimestre, o 10º consecutivo com tendência positiva na comparação com o mesmo período de 2023. O primeiro bimestre de 2024 registrou crescimento de 6,0%, segundo o IBGE, que divulgou também a variação da média móvel trimestral de 0,7% até abril.
“Esse comportamento de quatro pontos não negativos seguidos também aconteceu no ano passado, entre junho e setembro, mas com amplitudes menores. Neste ano, o varejo veio com resultados mais expressivos e, nos últimos três meses, vem alcançando o último recorde da série com ajuste sazonal, que havia sido em outubro/novembro de 2021”, explica Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), em matéria da Agência Gov.
Cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE avançaram em abril, com destaque para hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com 1,5%, e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com 14,2%. O gerente explicou que essa variação com grande amplitude significa rebatimento do mês anterior, quando houve queda de 10,1% devido ao crescimento forte do dólar.
“Com Lula o comércio está melhor!”, comemorou em seu perfil na rede X o deputado federal Rogério Correia (PT-MG). “Não há dúvida desse que o presidente Lula veio para reconstruir o Brasil e dar aquele gás na economia”, salientou.
O setor de móveis e eletrodomésticos cresceu 2,4%. Após período desfavorável para as vendas em 2023, no início deste ano houve recuperação. Combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 2,2% em abril, como também artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%). As vendas desse setor acumulam ganho de 13,8% no ano, ao contrário de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,7%).
Ficaram estáveis os setores de artigos de uso pessoal e doméstico, como lojas de departamento, óticas e joalherias. O comércio varejista ampliado – veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo – teve queda de 1,0%.
Forte crescimento em oito setores
A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, que é feita desde 1995, produz indicadores de acompanhamento do comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Oito setores contribuíram para o crescimento de 2,2% nas vendas do varejo em relação a abril de 2023. Foram eles: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (18,9%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (16,1%), móveis e eletrodomésticos (8,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%) e combustíveis e lubrificantes (1,8%).
Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram resultado negativo (-1,3%) pela primeira vez desde julho de 2022 (-0,3%). Tecidos, vestuário e calçados tiveram -1,5%.
Veículos, motos, partes e peças (28,8%) e material de construção (16,3%), duas atividades do varejo ampliado, registraram crescimento nas vendas. O atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo apontou queda de 13,0%.
Vendas crescem em 18 estados entre março e abril
A alta do volume de vendas do varejo foi registrada em 18 unidades da federação, entre eles Rondônia (5,1%), Roraima (4,5%) e Amapá (3,7%). Dos nove estados que apontaram queda, estão Maranhão (-1,4%), Bahia (-1,2%) e Paraíba (-1,1%).
Já o comércio varejista ampliado, em alta apareceram 16 estados como Goiás (8,2%), Roraima (7,3%) e Amapá (5,2%). São Paulo (-4,1%), Maranhão (-3,7%) e Tocantins (-3,0%) estão entre os estados que registraram queda nas vendas.
A próxima PMC, com os resultados para maio de 2024, será divulgada dia 11 de julho.