Senadores petistas ocupam tribuna para defender justiça na cobrança de impostos

Teresa Leitão, Paulo Paim e Humberto Costa reforçam ideia de que chegou a hora de mudar e estrutura tributária

Jefferson Rudy/Agência Senado

Senadores petistas ocupam tribuna para defender justiça na cobrança de impostos

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Período do Expediente. Em discurso, à tribuna, senadora Teresa Leitão (PT-PE). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A bancada petista segue a luta por justiça tributária. A disputa acontece nas ruas, nas redes sociais, mas também no Plenário do Senado. A senadora Teresa Leitão (PT-PE) foi a tribuna nesta quarta-feira (9/7) e apresentou argumentos consistentes que apontam para mudanças inadiáveis que tornem o sistema tributário uma ferramenta de redução de desigualdades. “Justiça tributária é a defesa de um país que ofereça dignidade para o seu povo. É um compromisso com um Brasil mais justo e equilibrado”, disse.

Como frisou a senadora, a carga de impostos pesa de maneira bastante desigual. “Estamos falando de cobrar imposto mínimo de 140 mil super-ricos, ou seja, 0,13% de todos os contribuintes do país. São pessoas que ganham altos valores e pagam um Imposto de Renda baixo. A justiça tributária que defendemos inverte essa lógica. Queremos que os muito ricos, ou seja, os que podem mais contribuam mais, e os que podem menos paguem menos”, disse.

Outro senador petista, Paulo Paim, falou ao Plenário esta semana para reforçar a ideia de que “o Brasil não pode continuar sendo o país mais desigual do mundo”.

“Um único bilionário brasileiro ganha o equivalente ao que recebem 150 mil brasileiros juntos. É a hora – não tem como voltar atrás – de taxar os super-ricos, os lucros e dividendos”, frisou. Um dos tripés da proposta BBB (taxação de bancos, bilionários e bets), a necessidade de cobrar mais impostos das casas de apostas foi enfatizada pelo senador Humberto Costa, inclusive por razões de saúde pública. “É muito importante que nós, aqui no Senado Federal, ampliemos a taxação sobre essas bets”. O governo mandou uma medida provisória que tem como um dos objetivos a ampliação das taxas de 12% para 18%. “Nada mais justo, e ainda é pouco. A gente devia tratar as bets como uma atividade que provoca dano à população e devia ter uma taxação mais forte”, resumiu.

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