Orçamento da Fundação Nacional de Artes neste ano é 60% maior que em 2011
Projetos nas áreas de circo, dança e teatro, artes visuais, música e artes integradas terão recurso de R$ 161, 7 milhões em 2012 da Fundação Nacional de Artes (Funarte), vinculada ao Ministério da Cultura. O orçamento cresceu em 60%, comparado ao último ano, com ações que contemplam prêmios, concessão de bolsas, cursos de capacitação artística e técnica e programas internacionais.
São R$ 43,6 milhões para projetos de arte circense, dança e teatro. O Prêmio Myriam Muniz, de estímulo à produção teatral, receberá R$12 milhões, o que corresponde a um aumento de 20% em relação a 2011. O Prêmio Klauss Vianna de Dança e o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo, cada um com investimento de R$ 6 milhões, recebem R$ 1,5 milhão a mais que no ano anterior. Os recursos também serão usados na elaboração de um mapeamento da dança e do circo.
Os programas integrados, que reúnem iniciativas artísticas de várias vertentes, receberão R$ 33,8 milhões para preservação e difusão do acervo, publicação de livros e concessão de bolsas. Entre essas, as Bolsas de Criação e de Circulação Literária, com seleção executada pela Fundação Biblioteca Nacional em conjunto com a Funarte. O Programa Mais Cultura – Microprojetos Rio São Francisco, por exemplo, conta com orçamento de R$ 16 milhões e contemplou 1050 projetos a serem executados.
Na área da música, o repasse é de R$ 18,8 milhões a serem aplicados em painéis, prêmios, concessão de bolsas, apoio a festivais, feiras e bandas. As artes visuais terão R$12,5 milhões para o lançamento de editais como Rede Nacional de Artes Visuais, Prêmio Marcantonio Vilaça e Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, além de oficinas, bolsas e ocupação das galerias da Funarte em cinco capitais.
O investimento em ações internacionais é de R$ 9,4 milhões, com destaque para a realização do Ano Brasil Portugal, que começa no próximo dia 7 de setembro e termina em 10 de junho de
Investimento em museus cresce quase 1.000% em dez anos
Os investimentos realizados na área museal passaram de R$ 20 milhões, em 2001, para R$ 216 milhões, em 2011, um aumento de 980% de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Um dos marcos dessa mudança na destinação de recursos foi a criação, em 2003, da Política Nacional de Museus. O documento serviu de base para definir os rumos da preservação e do desenvolvimento do patrimônio museológico brasileiro. Naquele ano, os investimentos subiram de R$ 24 para R$ 45 milhões.
Em Questão