Nomeação da senadora Marta Suplicy (PT-SP) para o Ministério da Cultura pode resultar em mais recursos e maior força política para a pasta. A expectativa é do presidente da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro, Eduardo Barata, que considera positiva a mudança.
“Além de ter sido uma escolha política da presidenta Dilma Roussef, Marta Suplicy transita junto ao Poder Executivo com mais força. Eu tenho certeza de que haverá um outro olhar, o MinC passará a ter mais importância”, disse.
Para o representante da área teatral carioca, faltava à ministra Ana de Hollanda uma boa interlocução com o Parlamento, o que não ocorre com a senadora Suplicy. Ele destacou, no entanto, como fato positivo a ligação que a agora ex-ministra tem com o meio cultural do Rio de Janeiro
Duas políticas para o teatro adotadas por Marta Suplicy quando prefeita de São Paulo foram elogiadas pelo presidente da APTR. Uma é a iniciativa de levar espetáculos profissionais aos CEUs – centros educacionais unificados, escolas municipais que possuem equipamentos culturais e esportivos. A outra é a Lei de Fomento ao Teatro, que concede financiamento a grupos teatrais, dentro da meta de levar espetáculos para as regiões periféricas da cidade.
Agência Brasil
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