O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,48% em setembro, 0,9 ponto percentual acima do índice de 0,39% verificado em agosto. A alta localizada de produtos alimentícios, de 1,08%, praticamente respondeu pela metade do resultado. Produtos do grupo alimentos, como carnes, batata-inglesa, cebola, alho, ovos, tomate, arroz, frango e pão francês tiveram alta que variaram de 2,3% a 15,62% nos preços.
O item habitação apresentou aceleração entre agosto e setembro, passando de 0,28% para 0,43%. As despesas maiores com aluguel residencial, condomínio, taxa de água e esgoto e gás de botijão, também influenciaram. O IPCA-15 ficou em 1,2% no trimestre compreendido entre julho, agosto e setembro. Já no acumulado do ano, o IPCA-15 está em 3,81%.
Em compensação, no item saúde e cuidados pessoais houve uma queda, de 0,52% em agosto para 0,37% em setembro. Os preços dos remédios tiveram variação de 0,31% em setembro. Em agosto, subiram 0,52%, mesmo efeito notado nos artigos de higiene pessoal, que variaram de 0,55% em agosto e apenas 0,07% em setembro. Artigos de residência caíram entre agosto e setembro, de 0,23% para 0,19%, respectivamente. O item educação recuou de 0,54% para 0,11%.
Em relação aos índices de inflação regional, Belém (PA) foi o que teve a maior variação: 0,87% em setembro, influenciado pelos reajustes de 10% nos preços das passagens dos ônibus urbanos e de 6,83% nas tarifas de energia elétrica. Em Salvador, o índice ficou em 0,34% em setembro ante 0,44% de agosto.
Marcello Antunes