Viana elogia sensibilidade de Dilma ao liberar recursos para rodovia no Acre

Viana elogia sensibilidade de Dilma ao liberar recursos para rodovia no Acre

Viana: “Tenho orgulho e satisfação de ter contribuído para fazer a estrada do Pacífico se tornar uma realidade”A sensibilidade da presidenta Dilma Rousseff, que garantiu a liberação de verbas para as obras da chamada Rodovia do Pacífico, foi elogiada pelo senador Jorge Viana (PT-AC) em pronunciamento ao plenário, nesta terça-feira (12). Ele lembrou a longa batalha travada por seu mandato para assegurar recursos para a BR-317, estratégica para a economia do Acre e do País, na medida em que conecta o Brasil à Costa do Pacífico e portos peruanos, facilitando o comércio com potências como a China e o Japão.

“Tenho orgulho e satisfação de ter contribuído para fazer a estrada do Pacífico se tornar uma realidade. Mas a manutenção da BR 317 estava precária, os acidentes se multiplicavam, os prejuízos eram enormes, dobrava-se o tempo consumido para se fazer uma viagem”, relatou Viana. Ele comemorou as iniciativas do DNIT e do Ministério dos Transportes, um trabalho iniciado com a presidenta Dilma. “Dá gosto de ver o trabalho acontecendo”.

O senador assegurou que vai continuar se empenhando para que não faltem recursos para a continuidade das obras no Orçamento de 2017.

Viana fez também um apelo para que seja repensada uma alternativa à BR-364, rodovia essencial às comunicações no Acre e que é de difícil manutenção, devido ao regime de chuvas no estado. No território acriano, a estrada vai da fronteira com Rondônia, passando pelo município de Sena Madureira, até Cruzeiro do Sul, no Noroeste do estado, cortando cerca de 800 km, ao longo da divisa com o Amazonas.

“Nós temos um solo muito difícil, um solo amazônico, cuja infraestrutura é muito difícil de ser trabalhada. Não temos pedras no Acre”, lembra o senador. O resultado é a crônica deterioração das condições de tráfego na BR-364. Viana citou o exemplo do trecho entre Sena Madureira e Tarauacá—importante ligação entre o Vale do Rio Acre, no Sul, e o Vale do Rio Juruá, no Norte — rota de 269 km que atualmente é cumprida em sete ou oito horas de viagem, dada a precariedade da estrada.

O senador defende a construção de uma ferrovia como alternativa à BR-364 e citou um estudo de viabilidade de uma empresa chinesa, que aponta um custo de US$40 milhões para a construção de uma Ferrovia Transcontinental, atravessando Mato Grosso, Rondônia e Acre—percurso similar ao da rodovia — seguindo para os portos do Peru. A convite do governo chinês, Viana vai chefiar uma delegação brasileira que visitará aquele país para conhecer a estrutura ferroviária da China, uma referência no mundo. 

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