O Governo Federal registrou uma redução de R$ 1 bilhão em suas despesas com diárias e passagens em 2011, informou nesta quarta-feira (25/01) o Ministério do Planejamento. Na comparação entre os últimos dois anos, houve uma economia de 43% nos gastos com esses serviços, que passaram de R$ 2,3 bilhões em 2010 para cerca de R$ 1,3 bi no ano passado.
De acordo com a ministra Miriam Belchior, os resultados obtidos são consequência do esforço da administração federal em prezar pela qualidade do gasto público. “Estamos determinados em dar continuidade à melhoria do gasto, otimizando os recursos para que sejam cada vez mais revertidos à melhoria dos serviços à população e ao aprimoramento da gestão. Tudo isso foi feito sem prejuízo aos serviços estratégicos e sem penalizar os resultados. Estamos tirando excessos e adotando tecnologias alternativas. Trata-se de uma mudança de cultura no governo federal”, afirmou.
Para o secretário de logística e tecnologia da informação, Delfino Natal de Souza, o resultado mostra o comprometimento da administração pública federal com a diminuição dos gastos com diárias e passagens. De acordo com Souza, a utilização de videoconferências, portais colaborativos e redes sociais foram importantes para esta economia. “A adoção de novos mecanismos tecnológicos trouxe como resultado a modernização da gestão”, relata o secretário.
Um outro exemplo da utilização de novas tecnologias para diminuir os gastos com diárias e passagens está no Programa Mais Educação, do Ministério da Educação (MEC), que realizou cerca de 30 webconferências em 2011. Em cada evento realizado de maneira virtual, a média de acessos variou entre 500 e 1.000 computadores conectados.
O programa conta com a parceria de 1.309 secretarias de educação, sendo 1.282 municipais e 26 estaduais, além da secretaria de educação do Distrito Federal. Em 2011, participaram do Mais Educação 15.018 escolas e mais de três milhões de estudantes.
O secretário explica ainda que os projetos de educação a distância da Escola Nacional de Educação Pública (Enap) e a Escola de Administração Fazendária (Esaf) também auxiliaram na economia, pois diminuíram a dependência da ação presencial ao trabalhar em rede na formação de servidores públicos.
Com informações da Secom e do Ministério do Planejamento