O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou, nesta quarta-feira (29/02), o reajuste de 22,22% aplicado ao piso nacional dos professores, elevando a remuneração mínima de R$ 1.187 para R$ 1.451. O piso foi criado em 2008 com o valor de R$ 950. Segundo o senador, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno, definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
“Cumprimento o Governo Federal e o Ministério da Educação que, aos poucos, vêm resgatando a dignidade dos nossos mestres, dos nossos professores. Trabalhar na valorização da educação é uma obrigação de todos nós, iniciada a partir do mandato do nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva, continuada com a Presidenta Dilma”, disse.
Paim ainda destacou que o próximo passo é fazer com que todos os estados encontrem um meio para pagar o piso aos professores que trabalham 40 horas semanais.
Produção de alho
A produção de alho no Brasil foi outro assunto abordado no discurso do senador Paim. Segundo ele, essa é uma atividade expressiva dentro da agricultura brasileira que tem sofrido com as práticas irregulares, principalmente com a comercialização muitas vezes ilegal de produto vindo da China. O alho chega ao país com preço baixo, inferior ao custo de produção no Brasil, deixando os produtores brasileiros sem qualquer chance de competição.
“A cultura atravessa uma das piores crises da sua história. Desde 2003, o volume de alho importado triplicou, e isso causa queda na produção e geração de empregos”, afirmou.
Paim mostrou confiança de que a Receita Federal e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio farão o possível na defesa do emprego e dos produtores nacionais.
“Geramos mais de 30 mil empregos na Argentina e outros 30 mil empregos diretos na China, com um volume de alho importado desses países”, apontou.
Com informações da Agência Senado
Leia a íntegra do discurso do senador Paulo Paim