Derrotar a reforma da Previdência é o objetivo das centenas de mulheres de movimentos populares, parlamentares, centrais sindicais, federações e confederações que lotaram o auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, nessa quinta-feira (11).
O evento Mulheres Unidas em Defesa da Aposentadoria foi organizado pela Liderança da Minoria na Câmara. “Se não parar a reforma, nós paramos o Brasil”, garantiu Antônia Ivoneide, representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que foi ovacionada pela plateia que agitou os balões lilás e amarelos em protesto à famigerada reforma do governo Bolsonaro, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019).
“Não queremos ser condenados a morrer de fome neste país, para enriquecer o bolso dos banqueiros ou qualquer um dessa política econômica. Por isso, se não parar essa reforma, nós paramos o Brasil”, reafirmou a líder camponesa.
Como forma de barrar a Reforma da Previdência, Selene Michelin, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) anunciou que a categoria está chamando uma greve geral para o próximo dia 15 de maio. “Queremos a proteção social a todos os brasileiros. Não serve um remendo nessa proposta. Ela não serve para ninguém. Ela é ruim para todos. Portanto, só serve um ‘não’ a essa proposta. Dia 24 é o dia da defesa da Previdência Social, por isso, estamos chamando para 15 de maio a greve geral da educação contra a Reforma da Previdência”, frisou.