O senador Paulo Paim (PT-RS) rechaçou, nesta quinta-feira (24/05), no Plenário do Senado, a afirmação de que seria amigo de qualquer dos indiciados por ligação com a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos – o Carlinhos Cachoeira. Pela manhã, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia e braço direito do contraventor, Wladimir Garcez, citou o nome do senador gaúcho como uma das autoridades de sua longa lista de amigos. A lista, inclusive, segundo o relato de Garcez – que está preso em Brasília – era o que lhe garantia o emprego de intermediário entre o grupo e a alta cúpula do Poder.
“Quero dizer que, para alegria minha, tenho recebido homenagens em quase todos os Estados. Eu vou a todos os Estados e não tenho culpa se um cidadão, na Câmara de Vereadores, encaminha o pedido de homenagem, como uma placa ou o título de cidadão, e, depois, diz que me conhece, reclamou.
Paim contou que foi, sim, a Goiás, receber uma homenagem. “Fiz uma palestra sobre a Previdência. Fui num dia e voltei no outro, como tenho feito em todo o País: no Rio de Janeiro,
Paim garantiu que não aceitaria qualquer provocação e jamais deixaria de aceitar um convite para ir a qualquer lugar para onde fosse convidado.
Giselle Chassot