tragédia econômica

Com Bolsonaro, indústria segue com produção estagnada

Até agosto de 2022, a indústria acumula no ano queda de 1,3% frente ao mesmo período de 2021
Com Bolsonaro, indústria segue com produção estagnada

Foto: Agência PT

O setor industrial brasileiro patina em patamares pré-pandemia, desprovido de qualquer política pública voltada para o estímulo ao crescimento da produção e da competitividade da indústria nacional, como mostra a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (5) pelo IBGE.

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam queda de 0,6% na produção industrial de julho para agosto, eliminando o avanço de 0,6% do mês anterior. Duas das quatro grandes categorias econômicas e oito dos 26 ramos pesquisados sofreram redução na produção nesse período.

Até agosto de 2022, a indústria acumula no ano queda de 1,3% frente ao mesmo período de 2021. Os resultados negativos são registrados nas quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 60,5% dos 805 produtos pesquisados. Em 12 meses, a queda é dobrada: 2,7%.

Com esse resultado, o setor ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020). Também está 17,9% atrás do nível recorde alcançado em maio de 2011 sob o Governo Dilma Rousseff, que superava a grande crise econômica mundial investindo em medidas anticíclicas para manter o dinamismo da economia.

Crescimento (de 2,8%), houve apenas na comparação com agosto de 2021, quando a incúria do desgoverno Bolsonaro na economia e sua campanha insana contra a vacinação desorganizavam as cadeias produtivas. Há um ano, a pandemia de Covid ainda se mantinha no auge, com a morte de mais de 23,5 mil pessoas apenas naquele mês.

“O crescimento observado no índice mensal de agosto foi influenciado não só pelo efeito calendário, já que agosto desse ano teve um dia útil a mais do que em 2021, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que em agosto de 2021 a atividade industrial recuou 0,6% e interrompeu, naquele momento, 11 meses consecutivos de taxas positivas”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

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