O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (20), a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) que ficou em 0,27%. Na comparação com o mês anterior, houve uma ligeira elevação, já que o índice tinha ficado em 0,16%. Para os pessimistas de plantão, o resultado de setembro poderá significar algumas análises negativas na imprensa. Mas há um porém. O IPCA deste mês é bem menor do que o verificado em setembro do ano passado (0,48%); no acumulado deste ano está em 3,97% e, no acumulado de doze meses, em 5,93%, ou seja, a inflação está dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5% ao ano, podendo subir ou cair dois pontos percentuais.
A elevação do índice em setembro teve como justificativa os gastos com transportes, que subiram 0,3%. Em agosto, esse grupo de despesas havia registrado deflação (queda de preços) de 0,3%. Somente a alta de preços de 16,08% das passagens aéreas responderam por quase um quarto da inflação da prévia de setembro.
Os alimentos, que também haviam registrado deflação (-0,09%) em agosto, passaram a ter alta de preços (0,04%)
Os demais grupos registraram as seguintes taxas na prévia de setembro: habitação (0,53%), artigos de residência (0,52%), vestuário (0,37%), saúde e cuidados pessoais (0,56%), despesas pessoais (0,16%) e educação (0,12%). Apenas o grupo comunicação registrou deflação (-0,07%).
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