Anibal Diniz quer mais investimentos na política espacial brasileira

Anibal defende que o Brasil “se coloque diante do espelho e se veja na área de ciência e tecnologia”. Foto: Divulgação/AEBO senador Anibal Diniz (PT-AC) participou nessa quinta-feira (16) de reunião com diretores e funcionários do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em São José dos Campos (SP). Entre outras demandas, ele ouviu a sugestão de que o governo fortaleça a política espacial brasileira, mediante a organização de concursos públicos para suprir a atual deficiência de servidores, como forma de evitar a perda de conhecimentos acumulados há décadas.

 

O senador é relator, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), da avaliação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), lançado há quatro anos pelo governo federal para levar internet de alta velocidade a todas as regiões.

O Inpe foi criado para incentivar a política espacial e aplicar os conhecimentos em projetos inovadores que atendam aos interesses do governo e da sociedade. O instituto hoje enfrenta dificuldades de operação por falta de demanda de projetos e de contratação de pessoal.

Ainda na avaliação de participantes da reunião, o instituto, que conta hoje com 1.049 servidores – distribuídos nas carreiras de gestão, tecnologia e pesquisa –, precisaria do reforço de 400 novos profissionais, tendo em vista que muitos dos técnicos em atividade já ultrapassaram a idade de se aposentar.

Balão

Anibal Diniz também visitou o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Altave. A empresa, em parceria com o órgão, desenvolve um balão que poderá estabelecer um enlace de comunicações para atender a demanda de internet de banda larga nas localidades mais isoladas do país, sobretudo nas Regiões Norte e Nordeste.

A ideia é que o balão opere a 300 metros do solo, e tenha a capacidade de substituir até sete torres de retransmissão de sinais. O projeto encontra-se em avaliação no Ministério das Comunicações.

O relatório de Anibal Diniz sobre o PNBL deve ser apresentado em meados de novembro. O senador pretende contribuir para que o Brasil “se coloque diante do espelho e se veja na área de ciência e tecnologia”.

Com informações da Agência Senado

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