Aníbal: números positivos do empreendedorismo no Acre

Dentre 1.119 pequenos negócios, 67% dos negócios abertos nos últimos dois anos estão ativos.


“A média de sobrevivência de pequenos
negócios no Acre é superior à média nacional
em 7% por cento”

Os bons resultados dos programas de incentivo ao empreendedorismo do governo acreano foram exultados pelo senador Aníbal Diniz (PT-AC), na tarde desta segunda-feira (27). Ao discursar da tribuna do Senado, o parlamentar destacou um levantamento que revela uma longevidade dos empreendimentos acreanos acima da média nacional. Segundo Diniz, numa amostragem de 1.119 pequenos negócios, em todo o Acre, 67% dos negócios abertos nos últimos dois anos estão ativos. A média nacional é de 60%.

“A média de sobrevivência de pequenos negócios no Acre, de acordo com os dados obtidos pelo Sebrae e pela SEPN, é superior à média nacional em 7% por cento. Ou seja, de cada 100 pequenos negócios montados no Acre nos últimos dois anos, apenas 33% foram para as taxas de mortalidade. E, desses 33%, 9% não havia recebido visitas de monitoramento até a realização da pesquisa”, afirmou. 

Um dos fatores determinantes para o saldo positivo está no trabalho realizado pela Secretaria de Pequenos Negócios do Acre, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), acredita o senador. “A opção do governo do Acre em criar a Secretaria de Pequenos Negócios e de investir dinheiro público em programas que retiram pessoas da condição de pobreza e extrema pobreza para a condição de pequenos investidores tem se revelado uma opção acertada pelos resultados animadores que tem colhido”, avaliou.

Os beneficiados pelos programas estaduais são acompanhados pelos técnicos da Secretaria e do Sebrae, uma atividade que passou a ser chamada pelas duas instituições de “incubação”. O trabalho é iniciado com o diagnóstico econômico das comunidades. Isso serve para o desenvolvimento local e a capacitação na atividade. Por meio do Pronatec, do Governo Federal, são investidos cerca de R$ 1.600,00 na capacitação de cada aluno. O estudo tem ênfase no empreendedorismo. Depois dos cursos, vem a cessão dos equipamentos básicos com media de investimento de R$ 1.250,15 em cada empreendimento.

O Sebrae, juntamente com Secretaria, realiza a sensibilização dos empreendedores com renda acima de R$ 400 para aderir à formalização e assim terem garantidos benefícios de previdência, direito de um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), acesso às facilidades de créditos, emissão de nota fiscal, desempenho de atividade de forma legal, como qualquer outra empresa que têm direitos e deveres, pagando apenas R$ 39,90 ao mês após se formalizar. Os dois órgãos articulam ainda, junto a instituições financeiras como Banco da Amazônia, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, o acesso dos pequenos empreendedores a empréstimos e ao micro credito produtivo orientado do governo federal.

Como aderir
Para serem assistidas pela Secretaria, as famílias que desejam montar um pequeno negócio precisam estar inscritas no CADúnico do Ministério do Desenvolvimento Social e não possuir renda superior a R$ 120 mensais por membro da família. Após selecionados, os cadastrados fazem um curso profissionalizante, que, além da habilidade profissional, ensina como fazer um plano de negócios visando o futuro sucesso do empreendimento.

“O número de pequenos negócios abertos com o apoio do Governo do Acre nos últimos dois anos já ultrapassa a marca de 8.000”, destacou Aníbal Diniz.

 

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