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Antifascistas e movimentos sociais protestam contra Bolsonaro

São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte têm atos em defesa da democracia
Antifascistas e movimentos sociais protestam contra Bolsonaro

Foto: Matheus Alves/ Mídia Ninja

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi palco neste domingo de duas manifestações, com grupos contra e a favor ao presidente Jair Bolsonaro. Para evitar confronto entre os grupos, a Polícia Militar do Distrito Federal acionou a cavalaria e montou um cordão de isolamento.

Os manifestantes contra Bolsonaro reuniram as torcidas antifascistas e o Movimento Vidas Negras Importam. Na concentração, uma faixa foi colocada no piso superior da Rodoviária do Plano Piloto, reproduzindo charge do cartunista Renato Aroeira que associa Bolsonaro ao regime nazista e que teria deixado o presidente enfurecido.

Os manifestantes pró-Bolsonaro se concentraram no Museu Nacional da República. O grupo contrário ao presidente se reuniu no Teatro Nacional.

Os dois grupos realizaram uma caminhada até perto da Praça dos Três Poderes, que fica diante do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.

Os manifestantes contrários ao presidente traziam faixas contra o racismo, pedindo a saída do presidente do poder e em defesa da Saúde Pública.

Os favoráveis ao presidente estavam vestidos, na sua maioria com camisas da seleção brasileira de futebol e carregavam cartazes com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e com pedidos de que a suprema corte seja composta por juízes “concursados e indicados pelo presidente”. O ato terminou por volta de 13h40.

São Paulo
Na capital paulista, os grupos antifascistas reuniram-se na Praça Roosevelt, região central da cidade. Este foi o primeiro domingo após decisão da justiça estadual que determinou que não podem ocorrer simultaneamente, na Avenida Paulista, atos de apoio e contrários ao governo federal, impondo um revezamento.

Neste domingo estiveram na Paulista manifestantes favoráveis a Jair Bolsonaro, com cartazes e faixas em defesa do governo federal, e mais críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao governador de São Paulo, João Doria, e à democracia.

Rio de Janeiro e Belo Horizonte
No Rio de Janeiro, a polícia inicialmente proibiu a realização de ato contra Bolsonaro na Cinelândia. Sob a alegação de que a PM deveria ter sido notificada com 72 horas de antecipação, o carro de som dos manifestantes foi impedido de seguir nas ruas, informou o site Diário Causa Operária.

Já em Belo Horizonte, o ato reuniu as torcidas antifascistas e forças democráticas contra o presidente Jair Bolsonaro que saíram em passeata.

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