Encerradas as eleições no segundo turno, no dia 28 de outubro, os senadores vão ter que correr contra o relógio para esvaziar a extensa lista de projetos e medidas provisórias em oito semanas de trabalho antes do recesso de dezembro, que começa dia
Pinheiro cita que a decisão do Governo Federal em retomar as rodadas de licitação para exploração de novos campos petrolíferos, desta vez na camada do pré-sal, implica a necessidade de aprovação pela Câmara e depois pelo Senado do projeto que trata da distribuição dos royalties e Participação Especial pelo sistema de partilha. Sem a aprovação do projeto, não há qualquer possibilidade de as licitações do pré-sal acontecerem.
Se a aprovação desse projeto que está na Câmara exigirá discernimento e muitas negociações, os senadores também vão ter que se desdobrar para acompanhar a rotina de apreciação de projetos nas comissões permanentes e, quase ao mesmo tempo, das comissões temporárias que analisam se as medidas provisórias encaminhadas pelo Poder Executivo podem seguir adiante ou não. Hoje, em tramitação existem 11 medidas provisórias –
Para o líder, dentre as medidas provisórias, ele reserva atenção especial para a de número 579, que possibilitará já a partir de
Quanto às medidas provisórias destinadas ao reaquecimento da economia, o líder destaca as matérias relacionadas ao Programa de Logística de Rodovias e Ferrovias (MP nº 576), a de desoneração da folha salarial (MP nº 582); a que promove a depreciação acelerada de bens (MP nº 578); a de parcerias públicas privadas (MP nº 575); Pasep (MP nº 574); fundos constitucionais (MP nº 581) e de inovação tecnológica na área de semicondutores – Ceitec (MP nº 580); a das tarifas de energia (MP º 579) e a que prevê regras para o procedimento de retomada de concessões do setor elétrico (MP nº 577). As MPs 572 e 573, que tramitam na Comissão Mista de Orçamento (CMO), tratam de autorização para a abertura de crédito orçamentário no valor de R$ 6,8 bilhões para diversos ministérios. Os recursos serão destinados à aquisição de equipamentos a serem utilizados em municípios afetados por calamidade pública ou desastres naturais.
Marcello Antunes, com informações de agências de notícias
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