Argumento de Ayres Britto também serviu para implantar ditadura

Em artigo veiculado hoje, Paulo Moreira Leite aponta para o perigo institucional que se esconde na fala do presidente do STF, Ayres Britto.

As condenações dos ex-dirigentes petistas José Dirceu e José Genoino na Ação Penal 470, do chamado mensalão, voltam a ocupar a coluna do jornalista Paulo Moreira Leite, no site da revista Época. Um dos raros jornalistas a se manter imparcial na cobertura do julgamento no STF – ao lado de Janio de Freitas, da Folha de S. Paulo – Paulo Moreira Leite trata hoje do perigo institucional que está embutido na declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto. Mesmo com o alarido além do plenário do STF que com insistência vem apontando incongruência nas condenações sem a apresentação de “provas consistentes e claras” e a adoção de dois pesos e duas medidas no tratamento dado às acusações contra o PT e ao chamado “mensalão tucano”, o presidente da mais alta Corte disse, em seu voto, que o que se pretendia era implantar um golpe no Brasil.

Ele lembra, por exemplo, que foi com esse mesmo argumento dito e repetido pelas forças conservadoras de direita, com o apoio maciço da mídia, que os militares construíram o clima adequado para deflagrar o golpe de estado contra o ex-presidente João Goulart,implantando 21 anos de ditadura no Brasil.

Leia, no link abaixo, a íntegra do artigo “O golpe imaginário de Ayres Britto”, do jornalista Paulo Moreira Leite, publicado nesta quinta-feira (11/10) na Época

Leia, no link abaixo, a íntegra do artigo “Indícios de volta”, de Janio de Freitas, publicado nesta quinta-feira (11/10) na Folha de S. Paulo


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