Os moradores do município de Itaipulândia (PR) estão mais próximos de receberem mais uma ajuda para enfrentar os desafios impostos pela pandemia do novo Coronavírus. O vereador Roberto Piano (PT) defende a proposta de ampliação do auxílio concedido pelo governo federal.
A proposta original do vereador, de socorro aos cidadãos afetados pela pandemia, foi apresentada antes do projeto federal e previa a concessão de auxílio municipal no valor de um salário mínimo. Como o Congresso Nacional aprovou o auxílio no valor de 600 reais, o texto aprovado de autoria do vereador petista sugere a complementação do auxílio federal para alcançar o valor do salário mínimo (R$ 1.045).
“Como foi criado o auxílio no valor de 600 reais pelo governo federal, proponho que o município complemente o valor. Não renunciamos ao valor de um salário mínimo”, explicou o vereador.
Roberto Piano avalia que no município de 11 mil habitantes, o benefício alcançará 3,5 mil pessoas. “Nesse momento de pandemia, esse projeto seria de extrema importância. Estamos aguardando a sanção por parte da prefeita desse projeto que ajudará a circular a economia local, além de socorrer os cidadãos”, enfatizou.
O senador Rogério Carvalho (SE), líder do PT no Senado, elogiou a iniciativa do colega vereador e destacou o fato de o valor referente ao salário mínimo ser o mais adequado para socorrer os brasileiros afetados pela pandemia.
“O governo Bolsonaro pretendia pagar apenas R$ 200 por mês para cada família e considerava que a reposta adequada à crise econômica eram as medidas privatizantes e de austeridade fiscal que já constavam em sua agenda. Nós apresentamos proposta para que o auxílio no valor de um salário mínimo fosse pago em todo o Brasil. Infelizmente o Congresso não aprovou. Mas é importante que iniciativas locais prosperem para que possamos dar a resposta adequada a população”, destacou o senador.
Roberto Piano explicou que pretende apresentar, na próxima semana, projeto para transformar o auxílio em Renda Básica de Cidadania permanente para o período pós-pandemia, resgatando projeto do ex-senador e atual vereador Eduardo Suplicy (PT-SP).