Disputa ocorre durante assembleia da Organização dos Estados Americanos entre os dias 3 e 6 de junho.
Em seis dias, o Brasil enfrentará mais um processo eleitoral internacional. É a disputa por uma das três vagas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, referentes ao período 2014-2017. O candidato é o ex-ministro Paulo Vannuchi, de 63 anos. As eleições ocorrerão durante a 43ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Antígua, na Guatemala, de
Além do brasileiro, também concorrem ao posto James Cavallaro (Estados Unidos), Erick Roberts Garcés (Equador), Javier de Balaúnde López de Romaña (Peru). Tentam a reeleição José de Jesús Orozco Henríquez (México) e o atual presidente da comissão, Rodrigo Escobar Gil (Colômbia). A OEA permite reeleição para o cargo apenas uma vez.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é formada por sete membros eleitos para um mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição. Pertencem à OEA 23 países e todos têm direito a voto. Cada país vota, de forma direta e secreta, em três candidatos. No final da votação, os três candidatos com maior número de votos são eleitos.
Pelos termos da Convenção Americana sobre Direitos Humanos e do Estatuto da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, os comissários eleitos devem atuar de maneira independente e autônoma no exercício de suas funções. Na prática significa que Vannuchi não exercerá suas funções de comissário como representante do Brasil.
Para impedir dúvidas sobre as avaliações e conclusões, os comissários não julgam os casos referentes aos seus países. Portanto, se houver uma situação envolvendo o Brasil, Vannuchi, se eleito, não analisará o processo.
A candidatura de Paulo Vannuchi, que é cientista social, consultor político e que esteve à frente da Secretaria de Direitos Humanos de
Com informações da Agência Brasil
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