Brasil será exportador de petróleo em pouco tempo

Zoneamento do Governo permitirá delimitar as áreas e ajudará nas ações socioambientais, além da adoção de políticas públicas para a indústria.

Brasil será exportador de petróleo em pouco tempo

Foi lançado, nesta quinta-feira (10), pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME) o estudo de Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás, uma base de dados georreferenciados onde estão mapeadas todas as zonas que podem ser transformadas em áreas exploratórias de petróleo e gás. O documento foi desenvolvido pela EPE, sob a coordenação do MME e com o apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O estudo serve para o planejamento de áreas que poderão constar nas próximas rodadas de licitação da ANP; para a tomada de decisões sobre estudos, pesquisas, projetos, atividades e serviços de levantamentos geológicos básicos e, ainda, para a definição das áreas prioritárias para o desenvolvimento e manutenção das atividades da indústria do petróleo e gás natural no território e na plataforma continental brasileira.

A publicação é um instrumento de apoio em questões de ordenamento territorial e socioambientais que envolvam as atividades de exploração de petróleo e gás, focada no desenvolvimento sustentável.

O zoneamento também é útil para adoção de políticas públicas não apenas para o aprimoramento e consolidação cada vez maior da indústria petrolífera, mas especialmente para o planejamento energético no âmbito do Plano Nacional de Energia (PNE), do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) e do Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (PEMAT).

O projeto de zoneamento, que está sendo instituído pela Portaria MME nº 350, de 10 outubro de 2013, terá suas informações e análises atualizadas bienalmente pelo Ministério de Minas e Energia. Com isso, os avanços decorrentes das atividades exploratórias nas áreas em estudo pela ANP e nas áreas outorgadas poderão ser representados nesse instrumento do setor.

Óleo e gás natural

A publicação foi feita sob as perspectivas geológica e econômica. Na primeira, geológica, foi feita uma combinação do passado com o futuro das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, principalmente em termos de poços pioneiros, possíveis prospectos, acumulações (jazidas) e campos. O resultado da aplicação dessa metodologia gera uma base de informações georreferenciadas que suporta a perspectiva econômica.

No desenvolvimento da perspectiva econômica foram elaborados mapas para representar a Importância Petrolífera de Área (IPA), conforme vários pontos de vista ou argumentos. Além de elementos geológicos, é considerada a proximidade de áreas sob contrato com empresas para atividades de Exploração e Produção (E&P) e de instalações de infraestrutura de abastecimento de petróleo e gás natural.

A integração dos argumentos que compõem o estudo de Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás é visualizada no mapa de IPA-total, que integra as análises sobre o conhecimento geológico, atividade exploratória, infraestrutura de produção e escoamento e potencial petrolífero de áreas, relativos à indústria petrolífera nacional.

Informações do Ministério de Minas e Energia e da EPE

Confira o zoneamento nacional de óleo e gás


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