Caixa Econômica eleva para 70% limite de financiamento de imóvel usado

Caixa Econômica eleva para 70% limite de financiamento de imóvel usado

Para servidores públicos, limite sobe para 80%Uma boa notícia para quem deseja adquirir um imóvel usado: a Caixa Econômica Federal elevou de 50% para 70% o limite para esse tipo de financiamento. No caso dos servidores públicos, o limite de financiamento sobe dos atuais 60% para 80%. 

A mudança no limite do financiamento ajudará os brasileiros na hora de adquirir esse tipo de imóvel, no valor de até R$ 750 mil em capitais e R$ 650 mil no interior do País. Isso porque a cairá o valor da entrada na hora da compra, de 50% para cerca de 30%. 

Outra medida anunciada pela instituição foi a volta da linha para a compra de um segundo imóvel, suspensa desde agosto do ano passado. As condições de crédito devem ser iguais às oferecidas na compra da primeira moradia. 

FGTS para habitação 

As ações anunciadas pela Caixa se somam a outras propostas já anunciadas este ano. Entre elas, a liberação de mais R$ 21,7 bilhões em recursos do FGTS para habitação, este ano. Com a ampliação, o orçamento do FGTS para este ano passa de R$ 83 bilhões para R$ 104,7 bilhões. O fundo financia obras de infraestrutura. 

Os R$ 21,7 bilhões a mais serão distribuídos em duas linhas de investimento. Na primeira, R$ 11,7 bilhões serão para investimentos tradicionais na habitação, sendo R$ 8,2 bilhões para o FGTS Pró-Cotista. A segunda linha de investimento será de R$ 10 bilhões para Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), de modo a estimular a construção civil no país. 

Outras medidas para o setor 

O governo ainda estuda medidas adicionais para estimular o crédito imobiliário e fomentar o setor da construção civil, um dos que mais emprega no Brasil. 

Um grupo de trabalho será criado para avaliar uma eventual redução dos chamados “compulsórios”, dinheiro captado pelos bancos com a caderneta de poupança e que fica retido no Banco Central (BC). De acordo com estimativas, essa ação poderia injetar no mercado R$ 25 bilhões. 

Carlos Mota, com informações de agências 

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