Empresas privadas e públicas dos países-membro do Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul) interessadas em investir na região podem contar com o apoio do governo venezuelano, sob a forma de linhas de crédito e empréstimos. O anúncio foi feito pelo presidente Hugo Chávez, que afirmou que seu governo vai incentivar a participação dos empresários no crescimento econômico e comercial do bloco.
O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – suspenso até abril de 2013. Incorporada ao Mercosul na última terça-feira (31/07), a Venezuela passa agora pela etapa de adequação às regras do bloco. “Vamos multiplicar as trocas comerciais entre países sul-americanos”, disse Chávez.
A incorporação da Venezuela ao Mercosul só ocorrerá juridicamente a partir do dia 13 de agosto, pois é necessário cumprir os prazos para análise dos documentos até sua conclusão, conforme as regras do bloco. A ideia é que um grupo de trabalho se debruce sobre as questões mais específicas por até 180 dias.
O objetivo é que todos os países que integram o Mercosul se empenhem para que a Venezuela consiga adotar a nomenclatura do bloco até dezembro de
Pelo planejamento inicial, a prioridade é incluir na lista de produtos comercializados entre a Venezuela e os demais integrantes do bloco as mercadorias cujas taxas estejam próximas às cobradas pelo Mercosul – que variam de 10% a 12,5%. Na Venezuela, a média cobrada está em 12%. O objetivo é incorporar os produtos venezuelanos, mas com tolerância de variação de 2%.
Com informações da Agência Brasil e da Agência de Notícias da Venezuela
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