OEA sai em defesa de Dilma: democracia não pode ser vítima do oportunismo

OEA sai em defesa de Dilma: democracia não pode ser vítima do oportunismo

Almagro: “coragem e a honestidade e Dilma são ferramentas essenciais para a preservação e o fortalecimento do Estado de Direito”Para bom entendedor, poucas palavras bastam. “Nenhum magistrado está acima da lei, que deve aplicar, e da Constituição, que dá garantias ao seu trabalho. A democracia não pode ser vítima do oportunismo, mas deve ser sustentada pelo poder das ideias e da ética”. Essa é uma das afirmações do secretário-geral da OEA, Luís Almagro, que foram divulgadas na última sexta-feira (18), mas sonegadas pela maioria dos meios pertencentes ao oligopólio de mídia – hoje à frente da tentativa de quebra da ordem constitucional que ameaça o Brasil.

O principal executivo que reúne todos os países das Américas também disse reconhecer na presidenta Dilma Rousseff um exemplo de retidão e honradez. Confessando “grande respeito pela presidente, que demonstra um claro compromisso com a transparência institucional e a defesa dos ganhos sociais alcançados pelo país”, Almagro disse ainda que neste momento em que a democracia no Brasil se encontra sob ameaça, “a coragem e a honestidade (de Dilma) são ferramentas essenciais para a preservação e o fortalecimento do Estado de Direito.

O que deve vigorar é o respeito à lei e à Constituição, enfatizou ainda o chefe da OEA. “O mandato constitucional deve ser garantido, de acordo com a Constituição e as leis, por todos os poderes do governo e todas as instituições do país, e qualquer deterioração da sua autoridade deve ser evitada, de onde quer que venha”.

Para ele, a principal responsabilidade para que a lei não seja descumprida, “a principal responsabilidade política e jurídica é a estabilidade das instituições e a garantia da plena vigência da democracia”.

Almagro também defendeu – mas dentro da lei – a continuidade da operação Lava-Jato. É “imperativo” que ela prossiga, afirmou, lembrando que “o Estado de Direito requer que todos sejamos responsáveis e iguais perante a lei. Ninguém – repito ninguém – está acima da Lei

 

A normalidade será respeitada, desde que grupos instalados no aparato de Justiça respeitem a lei. “nenhum magistrado está acima da lei, que deve aplicar, e da Constituição, que dá garantias ao seu trabalho. A democracia não pode ser vítima do oportunismo, mas deve ser sustentada pelo poder das ideias e da ética”, concluiu.

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