O governo Lula obteve um resultado espetacular logo no primeiro mês do segundo ano de mandato. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (15/3) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que o país abriu 180.395 vagas formais de trabalho em janeiro.
O resultado ficou bem acima da expectativa constatada em pesquisa feita pela Reuters, que estimava a criação líquida de 90 mil empregos para o período. O resultado também representou alta de 100% frente ao saldo positivo de 90.031 para o mesmo mês em 2023.
“É um resultado espetacular. Superamos em 100% as expectativas da pesquisa Reuters. E não é sorte ou milagre. É fruto de uma política séria e competente empreendida pelo presidente Lula e sua equipe”, destacou o senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.
Em janeiro, houve saldo positivo de vagas em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, com destaque para a criação de 80.587 postos no setor de serviços e de 67.029 na indústria. Ainda houve criação de 49.091 postos na construção e 21.900 na agropecuária.
O balanço mostra que 25 das 27 unidades federativas registraram saldos positivos em janeiro.
Em janeiro, o salário médio real de admissão também cresceu. O valor subiu para R$ 2.118,32, um aumento real de 3,38% em relação ao mês anterior.
“Não só estamos gerando mais empregos e mais renda, como também salários mais elevados. Eu penso que 2024 será um ano ainda mais fantástico para o Brasil e, especialmente, para os trabalhadores brasileiros”, previu o senador Humberto Costa.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou a retomada da política de valorização do salário mínimo, abandonada no governo anterior, como um dos fatores que alavancaram o salário médio de admissão.
O número de novas vagas criadas pela indústria, de acordo com o ministro, também se deve pelo trabalho realizado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, no desenvolvimento de políticas à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
“A reestruturação do parque industrial brasileiro é a oportunidade de o Brasil se reinserir globalmente no debate, como os temas da matriz energética e os anúncios do setor automotivo, com investimentos relevantes no país”, disse o ministro.