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País registrou um aumento do consumo das famílias de 3,1% em relação a 2022 e a geração de 1,5 milhão de empregos com carteira assinada
No primeiro ano do governo Lula, a renda do trabalho dos brasileiros experimentou um aumento significativo: o maior salto desde o início do Plano Real. A informação é destaque do jornal Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (11/03). O marco histórico coincide com uma série de fatores econômicos e políticas públicas que impulsionaram o poder de compra no país.
Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9% em 2023, houve aumento real – acima da inflação -, de 11,7% na massa de rendimentos do trabalho. É quase o dobro do cômputo de 2022 (6,6%) e o melhor resultado desde 1995 (12,9%), segundo cálculos de Marcos Hecksher, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Os senadores do PT comemoraram o resultado que, segundo eles, mostra que o presidente Lula tem recolocado o Brasil na rota do crescimento e da sustentabilidade econômica após anos de gestões desastrosas.
“Nós temos a certeza de que entramos em um novo ciclo virtuoso na economia”, garantiu o senador Beto Faro (PA), líder do PT no Senado.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também destacou o fato de o governo Lula seguir trabalhando para promover mais emprego, renda e melhorar a qualidade de vida da nossa gente.
“Os números comprovam: o Brasil está no rumo certo, com aumento real, acima da inflação, na renda das famílias brasileiras. Vamos em frente”, destacou.
Outros dados, de Marcelo Neri, diretor da FGV Social, mostram que a renda real domiciliar per capita saltou 12,5% no ano passado. A conta considera a renda das famílias dividida pelo total de membros. Ambos resultados têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE (PnadC).
“Nós temos um compromisso com o Brasil e com o povo brasileiro”, enfatizou o senador Humberto Costa (PT-PE).
Estudos realizados por outros especialistas também evidenciam a potência multiplicadora de programas como o Bolsa Família na renda e no emprego. Naercio Menezes Filho, do Centro Brasileiro de Pesquisa Aplicada à Primeira Infância, ressalta que, para cada R$ 1 adicional per capita oferecido por meio dessas políticas, o PIB per capita do município onde esses recursos são aplicados aumenta em R$ 4.
O resultado histórico divulgado pela Folha de S. Paulo confirma o acerto das políticas públicas adotadas pelo governo federal para reduzir desigualdades e gerar emprego e renda. Como repete o presidente Lula, a circulação de dinheiro entre os trabalhadores é fundamental para aquecer o setor produtivo e fortalecer o PIB, como ocorreu no ano passado.
Os esforços do governo nesse sentido incluem, além dos programas de transferência de renda, a retomada da política de aumento real do salário mínimo, a igualdade salarial entre homens e mulheres e o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois mínimos (R$ 2.824).
Como resultado, o Brasil registrou, além dos 2,9% de crescimento do PIB em 2023, um aumento do consumo das famílias de 3,1% em relação a 2022 e a geração de 1,5 milhão de empregos com carteira assinada.
Com informações da Agência PT de Notícias
