nova regra fiscal

Jaques Wagner espera ano de crescimento econômico

Líder do Governo no Senado avalia que, ao contrário da gestão anterior, governo atual preza boa relação com o Congresso

Senador Jaques Wagner (PT-BA)

Jaques Wagner espera ano de crescimento econômico

Em entrevista à CBN, senador Jaques Wagner (PT-BA) celebrou vitórias obtidas no Senado na quinta-feira (1º/6), com aprovações das MPs da nova estrutura do governo e do Bolsa Famílias, além da igualdade salarial entre homens e mulheres. Foto: Alessandro Dantas

O presidente Lula e a sua equipe de governo têm maturidade e sabem que o Brasil precisa retomar o rumo do crescimento. Essa é a avaliação do líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), durante entrevista nesta sexta-feira (2/6) à rádio CBN.

“No primeiro trimestre deste ano, já tivemos aumento do PIB muito acima do que estava projetado [alta de 1,9% em relação ao quarto trimestre de 2022]. Deus queira que, com o arcabouço fiscal sendo votado e outras medidas, consigamos ter um ano com crescimento econômico e geração de emprego. Portanto, com mais prosperidade”, disse Wagner.

O parlamentar ainda comemorou as vitórias no Senado na quinta-feira (1º/6), quando o Senado aprovou três matérias fundamentais para o governo e o país.

“Aprovamos as medidas provisórias da nova estrutura administrativa e do Bolsa Família e, para coroar, o projeto de igualdade salarial e critérios remuneratórios para homens e mulheres”, aponta.

Quanto à relação da gestão atual com o Congresso Nacional, o senador petista fez questão de ressaltar as diferenças de tratamento em comparação ao governo Jair Bolsonaro.

“Sempre é bom lembrar que além de a gente ter tido um governo por quatro anos que não era um primor de política, já que a gestão anterior não tinha essa relação de debate político de ideias […] hoje temos um governo com horizonte totalmente diferente do anterior e que preza a relação [com o Congresso], mas não quer transformar a relação no famoso é dando que se recebe”, explica.

Ele destaca ainda que a formação da base está sendo feita aos moldes da primeira gestão de Lula, quando a maioria no Congresso foi sendo construída com a participação de diversos partidos.

“Quando chegamos no governo, em 2003, eu diria que foi uma transição muito mais tranquila. Saiu de uma oposição, mas uma oposição que atuava dentro do jogo democrático, da normalidade democrática que a gente conhece. Desta vez foi diferente. Foi praticamente uma destruição das estruturas, principalmente na área social”, coloca.

“O orçamento foi detonado, por isso a gente precisou da PEC da Transição. Então, muita coisa leva tempo realmente pra arrumar”, acrescenta o senador.

To top