“Começamos o trabalho na liderança em paz”, diz Pinheiro

O novo líder da bancada petista no Senado afirmou, em entrevista, que houve um grande acordo na bancada para a escolha do novo líder, que foi por unanimidade, dando sequência ao trabalho iniciado em 2011, pelo senador Humberto Costa (PT-PE), que sempre defendeu a aglutinação e unidade dos senadores petistas.

O líder da bancada petista no Senado, Walter Pinheiro (BA), afirmou, em entrevista, que houve um grande acordo na bancada para a escolha do novo líder, que foi por unanimidade, dando sequência ao trabalho iniciado em 2011, pelo senador Humberto Costa (PT-PE), que sempre defendeu a aglutinação e unidade dos senadores petistas. “Nós optamos por continuar com a unidade da bancada, não trazendo para seu interior as disputas e até as posições defendidas dentro do partido. Vamos começar os trabalhos com todos os problemas e atritos resolvidos. Começamos em paz e também unificados com os desafios que temos pela frente”, destacou.

Pinheiro disse que foram os senadores que avaliaram a necessidade de rever o acordo feito há um ano e que previa a troca na vice-presidência e nas comissões permanentes do Senado – Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e Comissão de Direitos Humanos (CDH) – que o PT, segunda maior bancada no Senado, tem direito de ocupar. “Vamos manter a unidade de ação e aproveitando essa questão a bancada decidiu a partir de fatores internos rever o acordo que foi feito para troca na mesa diretora e nas comissões”, observou.

Ele rechaçou a hipótese de que a decisão tem a ver com a campanha eleitoral e disse que tampouco está atrelada com a posição do partido. “O ex-ministro Fernando Haddad foi escolhido candidato e a senadora Marta Suplicy abriu mão, até porque quando o acordo aconteceu na bancada – troca na vice-presidência e nas comissões do Senado – nem Haddad era candidato e nem Marta era pré-candidata. Uma coisa não tem a ver com a outra”, disse o líder.

Na próxima reunião da bancada, que provavelmente acontecerá na próxima semana, o líder quer iniciar o debate sobre os principais pontos que considera centrais para este ano, sobre a relação com os partidos no Senado, a condução do bloco de apoio e a relação que a bancada terá com o Governo. “Este ano está recheado de coisas. É um ano de eleição, um ano com crise internacional e um ano que tem a necessidade de respostas rápidas e aprovação de vários projetos no primeiro semestre, até pelo calendário eleitoral”, disse.

Marcello Antunes

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