Com a chegada de 2023 e a posse do novo governo, novos líderes ocupam espaços estratégicos do governo Lula. Na última quinta-feira, o presidente anunciou quem serão seus novos líderes no Congresso Nacional. Dentre eles, está o senador Jaques Wagner (PT-BA), que terá a missão de ser o novo líder do governo no Senado Federal.
O líder é o responsável por comandar a bancada de um partido ou de um bloco partidário e tem uma série de atribuições e prerrogativas, tais como: indicar integrantes de comissões, indicar vice-líderes, usar a palavra em qualquer fase da sessão plenária e solicitar questão de ordem, além de requerer dispensa de discussão.
“Muito obrigado pela confiança, presidente Lula. Conte comigo para reconstruir o Brasil nesse momento tão delicado. Com competência, dedicação e disposição faremos os brasileiros e brasileiras felizes de novo”, disse o senador, em suas redes sociais.
Além dele, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) será o novo líder do governo no Congresso. Já o deputado José Guimarães (PT-CE) será o líder do governo na Câmara dos Deputados.
Nova presidência para a Petrobras
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) será o responsável pelo comando da Petrobras. De acordo com ele, haverá pela frente um processo burocrático, estabelecido pela legislação e pelos sistemas de governança da Petrobras, até que ocorra a formalização do seu nome como presidente da companhia.
“A Petrobras é uma empresa forte, exemplo internacional de capacidade técnica, engenho e determinação. É uma companhia que existe como empresa de economia mista, que alia capitais privados e estatais, e precisa conciliar essa natureza ao seu papel estruturante na economia do país”, disse o senador.
Além disso, Jean Paul enfatizou a necessidade de se pensar no futuro e investir na transição energética para atender às necessidades do país, do planeta e da sociedade, além dos interesses de longo prazo dos acionistas.
“Esse olhar para o futuro foi a principal demanda colocada pessoalmente a mim pelo presidente Lula, que acredita que a empresa deve permanecer como uma referência de mercado, tecnologia, governança e responsabilidade social”, destacou Jean Paul.
Senadores eleitos como ministros
Camilo Santana (PT-CE) e Wellington Dias (PT-PI) foram eleitos senadores para a próxima legislatura. Mas, mesmo antes da posse, que ocorrerá em fevereiro deste ano, os dois foram escalados pelo presidente Lula para assumirem os ministérios da Educação e Desenvolvimento Social, respectivamente.
“Sinto-me honrado com a missão dada pelo presidente Lula para comandar a pasta da Educação. Um grande desafio, que abraço com toda determinação para fazer o melhor”, disse o senador eleito Camilo Santana. “Com muito diálogo, quero estar de mãos dadas com estados e municípios, num grande pacto nacional pela educação, para recuperarmos o tempo perdido, sobretudo na educação básica”, completou o futuro ministro.
Com a ida de Camilo Santana para o Ministério da Educação, a vaga no Senado deverá ser ocupada por uma de suas suplentes na chapa vitoriosa. De acordo com o Poder 360, a primeira suplente, Augusta Brito (PT), deve assumir a Secretaria de Relações Institucionais do governo do Ceará. Assim, quem deve compor a bancada do PT no Senado é a segunda suplente, Janaína Farias (PT).
Já o senador Wellington Dias, que assume o Ministério do Desenvolvimento Social, afirmou que seu compromisso “é ajudar o presidente Lula a tirar mais uma vez o Brasil do mapa da fome”.
“Agradeço imensamente a confiança do presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin para que eu assuma o Ministério do Desenvolvimento Social”, disse Wellington.
Assim, Jussara Lima (PSD) deve assumir uma cadeira no Senado.