Alessandro Dantas

Rogério defendeu que CPMI apure também fraudes com consignados
A CPMI do INSS aprovou o plano de trabalho, com o apoio dos parlamentares do PT, reforçando o compromisso do governo com a apuração dos desvios de recursos de aposentados e pensionistas. Em contraste com a inércia da gestão anterior, o governo do presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) querem trabalhar pela transparência e a justiça, conduzindo uma investigação séria e ágil para responsabilizar todos os envolvidos.
Tão logo foi comunicado dos desvios, o governo adotou as providências para apurar as fraudes e, mais importante, para ressarcir aposentados e pensionistas que foram lesados. “Vamos apurar a responsabilidade, doa a quem doer. Que se façam as inquirições e a coleta de provas de natureza objetiva e subjetiva para responsabilizar quem tenha concorrido para essa prática nefasta e criminosa. Eu duvido se outro governo faria esse ressarcimento”, afirmou o senador Fabiano Contarato (PT-ES). Graças a essa ação decisiva, mais de 80% dos aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos já foram ressarcidos.
“Esse trabalho está sendo feito e deve chegar à totalidade. É uma medida de extrema relevância e de responsabilidade do governo com os aposentados e pensionistas”, disse o líder do Governo, Rogério Carvalho (PT-SE). O senador defendeu também que a CPMI não se restrinja a apurar a atuação de associações que realizaram descontos fraudulentos, mas investigue eventuais irregularidades em operações de crédito consignado.
“É preciso que a gente coloque luz sobre esse segmento que também produziu e vem produzindo danos a aposentados e pensionistas. Acho que esse é um foco que precisa ser observado dentro do fato determinado da CPI”, disse Rogério Carvalho.
O líder destacou que as convocações a serem feitas pela CPMI passarão por votação. “Esperamos que sejam aprovadas pessoas que possam, de fato, esclarecer o que aconteceu, aquelas sobre as quais existam indícios de responsabilidade. Isso não deve nem beneficiar, nem atrapalhar ninguém. É necessário para que possamos esclarecer os fatos e dar à opinião pública a oportunidade de conhecer quem, de fato, causou prejuízos aos aposentados e pensionistas”, defendeu.