O ano de 2023 superou todas as expectativas econômicas. No período, a balança comercial brasileira bateu o recorde de 34 anos, o maior desde que a série histórica começou a ser medida. O Brasil exportou US$ 98,84 bilhões a mais do que importou de outros países.
As vendas internacionais no ano passado somaram US$ 339,67 bilhões, enquanto as compras ficaram em US$ 240,83 bilhões. O saldo bilionário foi 60,6% superior ao de 2022, quando as exportações atingiram US$ 61,5 bilhões.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
“Os resultados econômicos de 2023 são provas das políticas econômicas implementadas pelo presidente Lula. Enfoque estratégico e medidas eficazes foram cruciais no recorde de 34 anos na balança comercial brasileira, evidenciado pelo superávit”, destacou o senador Rogério Carvalho (PT-SE).
“Esse êxito reflete não apenas um ano excepcional, mas uma visão econômica de longo prazo”, completou o senador.
Entre os principais índices econômicos positivos de 2023 estão o crescimento de quase 3% do PIB e quedas do desemprego, do Risco Brasil, dos juros – ainda escorchantes -, da inflação, alta da Bolsa de Valores e investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Outro dado positivo para a economia e que tem impacto direto no bolso do cidadão, foi a queda no preço dos alimentos em 2023. O valor da cesta básica diminuiu em 15 das 17 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
“As famílias brasileiras já respiram mais aliviadas com o aumento do salário mínimo e do Bolsa Família que entrou em vigor em 2024, além da redução do preço da cesta básica em 15 das 17 capitais do país. Com o presidente Lula, a vida está mais digna e mais próspera para nossa gente. Vamos em frente, Brasil”, comemorou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
As principais reduções acumuladas no período de 12 meses, entre dezembro de 2022 e o mesmo mês do ano passado, foram registradas em Campo Grande (-6,25%), Belo Horizonte (-5,75%), Vitória (-5,48%), Goiânia (-5,01%) e Natal (-4,84%). Já as taxas positivas acumuladas ocorreram em Belém (0,94%) e Porto Alegre (0,12%).
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