Delcídio: Queda na aprovação ‘pega de governadores a prefeitos’

Ao dizer que a reprovação de Dilma era esperada, Delcídio do Amaral afirma que o momento exige uma 'tremenda reflexão'.

Delcídio: Queda na aprovação ‘pega de governadores a prefeitos’

 

“No estado [Mato Grosso do Sul], também
temos levantamos, mas não posso revelar
os números, mas adianto que a situação
é semelhante

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) disse que a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) era esperada e “pega de governadores a prefeitos”. Em entrevista ao site sulmatogrossense Midiamax News, o senador avaliou o cenário político atual e disse que o momento exige reflexão por parte de todos os partidos.  Para ele, a situação é reflexo da insatisfação da população com a classe política.

“Depois desses movimentos, é natural a queda na popularidade, isso pega todos, de governadores a prefeitos”, afirmou Delcídio. “A média de queda é de 25 a 30 pontos percentuais”, acrescentou. A informação, segundo ele, leva em consideração pesquisas realizadas em todos os estados, inclusive, em Mato Grosso do Sul.

No último fim de semana, pesquisa do Instituto DataFolha, do jornal Folha de S Paulo, revelou queda de 27% na aprovação da presidente. “Os partidos e os institutos estão nas ruas e apontam queda de popularidade generalizada”, contou. “No estado [Mato Grosso do Sul], também temos levantamos, mas não posso revelar os números, mas adianto que a situação é semelhante” reforçou.

Neste sentido, Delcídio entende que a classe política precisa parar para refletir e entender o recado das ruas. “O momento exige uma tremenda reflexão para termos condições de implementar as políticas que o povo espera”, avaliou. “Temos que aprender com os equívocos”, completou.

Indagado sobre a possibilidade de a reflexão resultar na mudança de rumo do PT com a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer à presidência da República, Delcídio foi cauteloso e ponderou que é cedo para fazer essa avaliação. “Os encaminhamentos estão em processo de implementação, qualquer avaliação agora é imprudente, temos que esperar o momento adequado”, disse.

O senador ainda lembrou que o próprio Lula passou por momentos difíceis em 2005, como Dilma vive agora. “O Lula viveu isso com o mensalão, praticamente na mesma época que a presidenta, a um ano e meio da eleição”, recordou. “Agora, tudo estará linkado com os desdobramentos das ações propostas”, finalizou referindo-se ao impacto da adoção de medidas propostas pela presidenta Dilma em resposta às manifestações populares.

Informações do Midiamax News

To top